Jesus é o vinho novo, mas também o vinho velho.
Afinal, Ele é Deus desde todo o sempre que se encarnou e veio viver entre nós. Ele
é a novidade que estava nos faltando. Por isso Ele é o vinho novo e velho. Novo
porque sempre se renova, velho porque seu sabor é sempre mais palatável e
agradável a todos nós. É como já dizia Santo Agostinho: “Deus é uma verdade tão
antiga e tão nova”. Deus é eterno, mas nós não. Eis a razão de o vinho
necessitar de odres novos. SEJAMOS ESTES NOVOS ODRES A GARANTIR QUE O VINHO
NÃO SE ESTRAGUE. Deixemos também que Jesus seja este odre novo em nós, para
que o vinho, com toda a sua consistência, não se perca facilmente. Sejamos um
vinho encorpado e saboroso. Vinho de uma safra de qualidade para que não nos
percamos em meio às amarguras e aos azedumes desta vida. Deus sempre prepara
uma festa para nós. Uma festa onde seu Filho se faz alimento para que nós
tenhamos como brindar o seu amor, no vinho e no pão eucarístico que é vinho e
pão de nossas vidas. Por isso Jesus justificou a falta da prática do jejum
entre Ele e seus discípulos. O jejum quer dizer uma necessidade de correção e
disciplina. Jejuar por jejuar, apenas para cumprir uma norma e não alcançar uma
vida realmente marcada pela conversão é ainda comparado ao pano novo unido a uma
roupa velha. O velho não combinará com o novo. Assim como os odres velhos
estragarão o vinho novo, a roupa velha se estragará ainda mais com o remendo
novo. FAÇAMOS AS COISAS COM CONSCIÊNCIA, NÃO SOMENTE PORQUE TEMOS QUE FAZER
PARA CUMPRIR UM COSTUME. Afinal, DEUS NÃO QUER QUE TENHAMOS UMA VIDA
REMENDADA. Tenhamos uma vida atenta às coisas de Deus. Somos servidores do
evangelho e administradores destas coisas (1ª leitura – 1Cor 4,1-5). Deus
merece toda a nossa atenção. Como servidores autênticos, jamais daremos a Deus
algo vulnerável e sem relevância alguma. É pensando nestas coisas, que
estaremos nos tornando odres novos para a festa do vinho novo. #gotasqueedificam

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