sexta-feira, 25 de outubro de 2019

30º DOMINGO DO TEMPO COMUM (ANO C): “O fariseu, de pé, rezava. O cobrador de impostos, porém, ficou à distância e nem se atrevia a levantar os olhos para o céu” (Lc 18,9-14).


Hoje, com a história do fariseu e do publicano, Jesus destaca o quanto é preciso rezar movido pela humildade. Persevera na oração quem é humilde, pois confia nos desígnios de Deus. Quem não consegue ser humilde, pode até rezar, mas reza exigindo que Deus o atenda a todo custo. A partir desta parábola, avaliemos como tem sido a nossa vida de oração. Rezando, o fariseu esperava por recompensa. O publicano simplesmente suplicava por misericórdia. Ir à missa, devolver o dízimo, participar de alguma pastoral, conhecer os documentos da Igreja, rezar com a Palavra de Deus, não são méritos, mas deveres. Deus não cria prerrogativas para termos privilégios com Ele. Homem e mulher de oração verdadeira apresentam os seus defeitos e pedem perdão por eles. Não é a toa que em toda missa, o rito da liturgia nos convida a voltarmo-nos à misericórdia de Deus, reconhecendo nossos erros e deles pedimos perdão. Por isso o publicano da história agradou a Deus. Sua oração foi humilde e toda oração humilde atravessa as nuvens (1ª leitura – Eclo 35,15b-17.20-22a). Por meio da humildade, a oração alcança o seu destino que é tocar o coração de Deus. A segunda leitura é o testamento de alguém que está com a consciência do dever cumprido e aguarda com humildade a vontade de Deus. São Paulo reconheceu os seus erros e suas limitações. Antes rezava como um fariseu, pois ele tinha sido um deles. Acreditava que Deus deveria lhe recompensar por viver conforme a lei. Mas, converteu-se. Combateu o bom combate. Sua luta foi correta e nobre. Sua corrida atingiu o fim (2ª leitura – 2Tm 4,6-8.16-18). Saibamos, hoje e sempre, reconhecer as nossas misérias, a fim de termos como rezar diante de Deus e dos irmãos. Olhemos para o publicano da parábola, observemos a atitude de São Paulo e aprendamos com Jesus, o mestre da oração, a sermos mais humildes, a ponto de reconhecermos nossas faltas e nossa sede de Deus que sempre espera nos ouvir em oração. Padre Aureliano Gondim. #GotasQueEdificam

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