quarta-feira, 12 de julho de 2017

SEGUNDA – MEMÓRIA DO BEATO INÁCIO DE AZEVEDO, PRESBÍTERO E MÁRTIR: “Não vim trazer a paz, mas sim a espada” (Mt 10,34-11,1).

Hoje nos deparamos com uma mensagem que exige muita atenção de nossa parte, a fim de não trocarmos “alhos por bugalhos”, como diz o nosso povo. Jesus fala de uma maneira forte aos seus discípulos. São palavras que exigem de nós muita atenção. Ao falar que não veio trazer a paz, mas a espada, Jesus quer que entendamos que O REINO DE DEUS JAMAIS PODERÁ SER SUBMISSO AOS SISTEMAS DESTE MUNDO. Todo cristão, discípulo missionário que se deixa seduzir pela palavra de Deus, deverá aprender a colocar na própria vida o sentido do mandamento que nos faz perceber que é preciso amar a Deus sobre tudo e sobre todos. Porque amamos a Deus, compreendemos que devemos amar o irmão. Quando fazemos o inverso, rompemos os laços com Deus e com o seu projeto de amor. Era isso que Jesus desejava que seus discípulos compreendessem. Quem compreende assim, sabe que terá sempre inúmeros desafios e confrontos na vida, inclusive com a própria família. SE DEUS NÃO FOR O CENTRO DE NOSSA ATENÇÃO, TUDO O MAIS PERDERÁ O SEU SENTIDO, ATÉ MESMO OS NOSSOS FAMILIARES. Amando a Deus verdadeiramente, compreenderemos que a paz que Ele nos oferece nos provoca a lutarmos sempre pela justiça. Por isso que Jesus, o maior pacificador de toda a história da humanidade, aceitou livremente morrer na cruz, a fim de não se corromper em meio às vantagens que o mundo oferece. A primeira leitura nos relata o sofrimento e a humilhação do povo hebreu no Egito (1ª leitura - Ex 1,8-14.22). Por conta da inveja e da arrogância, o novo rei do Egito preferiu escravizar o povo, a deixa-los viver na alegria de suas vidas. Muitas vezes este episódio se repete entre nós. Por isso não podemos ficar alheios. Como discípulos, precisamos enfrentar estas coisas, ainda que isto nos custe a tranquilidade e o conforto que estamos acostumados a experimentar. Padre Aureliano Gondim. #GotasQueEdificam

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