"A vida de um homem não consiste na abundância de bens". (Lc 12,15)

No caminho da vida, acumular riquezas é sempre um problema. A ganância é mesmo um sentimento desprezível. Um verdadeiro paradoxo ao coração humano, uma vez que acumulamos futilidades, situações efêmeras... e nos distanciamos tenazmente do que realmente tende a nos qualificar perante Deus e os irmãos. Não somos condenados pelos bens que possuímos, mas pelo destino que damos a eles. Constantemente devemos provocar em nós mesmos a certeza do desapego, do desprendimento diante das coisas que nos circundam. Caso contrário, estaremos fomentando cada vez mais a pobreza e a miséria em meio à nossa sociedade. De maneira tão sábia e oportuna, a nossa Igreja nos ajuda a refletir sobre a triste realidade do acúmulo de bens, como exercício constante da avareza e da ganância. Isto gera em nós os piores sentimentos que podem existir no coração humano. Deus nos ajude a estarmos sempre refletindo em meio às nossas reais atitudes, primando sempre pelas verdadeiras relações: com Deus e com o nosso semelhante.
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