sábado, 18 de maio de 2013

Domingo: dia de encontro com Deus e com os irmãos!



        

        Ao concluirmos o Tempo Pascal, deparamo-nos com a necessidade de refletir um pouco mais sobre o valor e a exuberância contidos no grande dia para nós, cristãos: o domingo, dia do Senhor. Sua relação com a Páscoa nos leva a entender que assim como os dias da semana estão para o domingo, as demais celebrações, festas e solenidades encontram sua razão de ser no tempo da Páscoa. Esta é a mais importante celebração de nossa fé. “Eis o dia que o Senhor fez para nós, alegremo-nos e nele exultemos” (Sl 117,24).
Diante desta magna certeza, sabemos que a Igreja desde sempre orienta os seus fiéis para que os mesmos mantenham o zelo e o constante exercício da participação da Santa Missa aos domingos, como também nos dias santos, ao longo do Ano Litúrgico.
         Há famílias que tradicionalmente assumem este compromisso, a fim de que as novas gerações exerçam este propósito de maneira equilibrada, mas também exigente. A Missa dominical é um preceito no qual todos nós, cristãos católicos, devemos assumir com alegria, sentindo a necessidade de encontrar os irmãos e irmãs reunidos em assembleia, partilhar a Santa Palavra de Deus e nos alimentar da Sagrada Eucaristia.
         Contudo, percebemos hoje que a participação na Santa Missa aos domingos não acontece como outrora. Existem outros motivos que acabam distanciando o nosso povo do encontro dominical. “O número de católicos que chegam à nossa celebração dominical é limitado; é imenso o número dos distanciados, assim como o número daqueles que não conhecem a Cristo” (Documento dos Bispos em Aparecida nº 173).
         Há aqueles que justificam da seguinte maneira: são tantas as atividades ao longo da semana com o trabalho, que o domingo é mesmo o dia para o descanso e para “curtir” um pouco a família, os amigos etc. Acerca da dimensão do descanso, assumida no domingo, assim dizia o saudoso Papa João Paulo II: “Para os cristãos, é anormal que o domingo, dia de festa e de alegria, não seja também o dia de descanso, tornando-se para eles difícil ‘santificar’ o domingo, já que não dispõem de tempo livre suficiente” (Dies Domini, p. 71).
         O domingo sempre foi e continuará sendo o dia da comunidade que deseja viver conforme a vontade de Deus. Assim afirma o Catecismo da Igreja Católica: “O domingo, dia em que por tradição apostólica se celebra o Mistério Pascal, deve ser guardado em toda a Igreja como dia de festa de preceito por excelência”. Aqueles que nos precederam na fé enfrentaram grandes barreiras a fim de manter vivo em suas vidas, o compromisso de celebrar e de viver como família que partilha, que louva a Deus e que deseja estabelecer sempre o propósito de ser autenticamente cristão. 
         Possamos juntos refletir um pouco mais acerca do verdadeiro sentido do domingo em nossas vidas. Que este dia tão frutuoso seja realmente compreendido como o dia de encontro com Deus e com os irmãos. Vivamos de maneira cristã o santo dia que é para nós o domingo, dia de festa e de alegria!

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