O verbo é AGRADECER. Esta palavra vem de "grato", do Latim: "gratus", que quer dizer "agradecido", como também significa "agradável". Uma palavra apenas, mas de um sentido muito forte. No mundo de hoje, parece-nos faltar o exercício constante do que esta palavra representa. Ser grato, verdeiramente agradecido, parece não estar mais "na moda".
Os bons modos
já nos ensinam que sempre devemos dizer “obrigado” quando algo é feito a nosso favor.
Se quisermos manter as nossas relações com integridade e respeito, sejamos
sempre agradecidos. O jeito simples e sábio do nosso povo já diz: “ingratidão
tira a afeição”. Isto é mesmo uma grande verdade!
O maravilhoso
apóstolo e missionário Paulo, o nosso São Paulo, quando escreveu à comunidade
dos Colossenses, já havia dito: “Suportem-se uns aos outros e se perdoem
mutuamente (...) vistam-se com o amor, que é o laço da perfeição. (...) Sejam também agradecidos” (Col 3,13-15). A ideia é boa,
sobretudo quando se é entendida e assumida no nosso cotidiano.
Trago à tona
tal reflexão, a fim de que possamos incutir em nós a mensagem tão bela e cheia
de sentidos que a liturgia deste 28º domingo do tempo comum nos apresenta.
Lucas nos relata um episódio extremamente interessante, mas também desconcertante. Jesus, nosso Senhor, caminhando rumo a Jerusalém, se depara com dez homens doentes. Eram todos leprosos no corpo, mas também sofridos diante de uma sociedade leprosa, ou seja, doente e incapaz de manifestar apoio e solidariedade a quem de fato necessita. Relata o santo evangelho, que, após o contato com Jesus caminhando também para Jerusalém,estes homens são atingidos pela cura.
Lucas nos relata um episódio extremamente interessante, mas também desconcertante. Jesus, nosso Senhor, caminhando rumo a Jerusalém, se depara com dez homens doentes. Eram todos leprosos no corpo, mas também sofridos diante de uma sociedade leprosa, ou seja, doente e incapaz de manifestar apoio e solidariedade a quem de fato necessita. Relata o santo evangelho, que, após o contato com Jesus caminhando também para Jerusalém,estes homens são atingidos pela cura.
A lepra não
mais fazia parte de suas vidas. A partir daí, evidencia-se a lacuna existente
na vida daqueles homens agraciados com a resposta de amor de Jesus para com
eles.
Lucas afirma
que apenas um doente foi capaz de voltar a encontrar Jesus para lhe ser
agradecido por tão grande dádiva: a cura da lepra. Jesus se interrogou: “não
foram dez os curados? E os outros nove, onde estão? Não houve quem voltasse
para dar glória a Deus” (Lc 17,17-18). Como é percebível, gratidão é mesmo algo
exigente!
Contudo, caros
irmãos, diferente de muitos de nós, Jesus continua esbanjando o seu amor sem esperar
nada em troca, pois, como ouvimos no evangelho de domingo passado, temos que
assumir a postura de “servos inúteis”. Afinal, fazemos o temos que fazer, e
pronto! (Lc 17, 10).
Que as palavras
do santo evangelho, a nós dirigidas neste final de semana, mantenham-nos em estado
constante de alerta e vigilância. Ser grato não é apenas uma questão de bons
modos. Sejamos impelidos a agradecer SEMPRE. Pois a nossa vida, toda ela, já é um grande presente, um primoroso
dom que Deus nos deu. O que nos resta? Agradecermos e fazermos por onde a nossa
convivência, em meio às nossas relações diárias, seja sempre uma resposta de
amor e gratidão a Deus. Se formos gratos, mesmo doentes, estaremos afirmando
uma atitude mais do que saudável em nós. Caso contrário, a doença do egoísmo e
da ingratidão nos prejudicará muito mais!
Se for preciso voltar, voltemos! Mas não
cansemos de agradecer, a fim de que possamos colher um “obrigado” dos que se
apresentarem a nós nesta vida! Deus os abençoe e MUITO OBRIGADO pela leitura destas palavras que ora
apresento!
Um comentário:
suas palavras sempre ajudam a refletir a buscar respostas...
obrigada por suas palavras sempre tão precisas.
NOSSA SENHORA APARECIDA O ABENÇOE E ACOMPANHE SEMPRE.
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