Que as eleições nos permitam ser a NAÇÃO onde Deus é o Senhor!

Infelizmente, com o que refletirei agora, muitos ainda podem pensar: “o que um padre quer falando sobre política?”. Como cidadão brasileiro, cristão e sacerdote jamais poderia me esquivar de refletir a respeito desta questão tão necessária e crucial na conjuntura em que nos encontramos. Padre não fala de política partidária. A Igreja não levanta bandeira para nenhum político ou partido. Contudo, defender os valores e princípios cristãos sempre será a nossa real meta. Estamos novamente diante de mais uma oportunidade para efetivarmos um novo passo rumo à reforma política do nosso país. Escolheremos, democraticamente, presidente da república, senadores, governadores e deputados (estaduais e federais). Somos todos convocados a incentivar e vivenciar o voto consciente. Gesto que provoca uma escolha qualificada e bem pensada de nossos candidatos. Para tanto, convido os irmãos a pensarem bem no voto que irão dispor neste próximo domingo, dia 05 de outubro. Votar em branco, nulo ou, como forma de se rebelar pela atual situação política, votar naquele que tem menos intenção dos votos da grande maioria, NÃO É UMA ATITUDE BEM PENSADA E MUITO MENOS CRISTÃ. Somos um povo soberano. Cristão não se cala em meio às mazelas que o mundo nos oferece. Por isso os profetas, mensageiros da justiça e da paz e o próprio Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador, jamais se negaram a lutar pela causa do menos favorecido e, muitas vezes, oprimido. Sou sabedor que não é uma tarefa fácil votar por um país justo, quando o contexto atual nos entristece e nos desanima deveras. Contudo, nossa fé alimenta-se sempre da ESPERANÇA. Com atitudes repletas de convicção, esperamos sempre em Deus. Afinal, quando apostamos a nossa vida nos anseios e sonhos que o nosso Deus nos oferece, confiamo-nos na sua palavra que diz: “amor e verdade se encontrarão. Justiça e paz se abraçarão” (Salmo 85). As eleições são importantes. Exerçamos o nosso poder com o voto, a fim de que fé e política, juntas em prol do bem comum, sirvam-nos de elo como perspectiva de que é “feliz a nação cujo Deus é o Senhor” (Salmo 33). Fica a minha reflexão a todos!