Celebramos o dia do
trabalhador. Esta data civil já foi marcada por conflitos e revoltas sociais. A
Igreja aos poucos foi cristianizando esta comemoração. Foi o Papa Pio XII
que, em 1955, deu aos trabalhadores um protetor e modelo: São José, o operário
de Nazaré. Somos convidados a santificar as nossas tarefas diárias,
consagrando-as a Deus. Deus, que trabalha sem cessar na santificação de Suas
obras, é o que mais deseja que os nossos trabalhos sejam santificados. E Ele
nos oferece o modelo de São José. Sem grandes alardes, São José cumpriu com seu
ofício. Na carpintaria obteve os recursos para dar de comer à sua família e lhe
dar vida decente. Do tempo de São José até os dias de hoje o trabalho passou
por muitas transformações. Na recente história do Brasil, acompanhamos os
trabalhadores sofrendo com a falta de melhores condições de vida. Nestes
últimos dias, por ocasião da Assembleia dos Bispos do Brasil, acompanhamos a
sensibilidade dos nossos pastores frente a realidade atual do nosso país. Acerca
das discussões sobre a TERCEIRIZAÇÃO DO TRABALHO, afirmaram os bispos: “a lei que permite a terceirização do
trabalho, não pode, em hipótese alguma, restringir os direitos dos
trabalhadores. É inadmissível que a preservação dos direitos sociais venha a
ser sacrificada para justificar a superação da crise”. Aproveitemos as
comemorações do Dia do Trabalhador para reafirmarmos a dignidade da pessoa
humana. Olhemos para o carpinteiro de Nazaré. Sejamos seus imitadores, para
fecundarmos e multiplicarmos os dons que Deus nos deu nesta terra. Na 1ª
leitura (Gn 1,26 – 2,3), Deus viu que a sua obra era muito boa e a santificou
por isso. Que Deus, por intermédio de São José Operário, abençoe os nossos
trabalhos e todos os trabalhadores, amém! A nossa bênção a todos os trabalhadores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário