Continuamos a refletir que JESUS É O NOSSO
BOM PASTOR. As diversas relações que temos, as inúmeras atividades e
atribuições que desempenhamos devem sempre estar marcadas pelo Cristo que se
fez pastor. Na família, na escola, no trabalho, na comunidade e em toda a
sociedade devemos exercer AÇÕES PASTORAIS. Não apenas na Igreja. Podemos dizer:
“Ah! Faço parte dessa ou daquela pastoral de minha Paróquia, de minha
comunidade”. Mas TODA a nossa vida, os papéis que assumimos, como diz sempre o
nosso Papa Francisco, devem ter “o cheiro das ovelhas”. Tomando a Palavra de
Deus, avaliemos nossa ação pastoral. Estamos sendo bons pastores e boas
ovelhas? Vivendo no rebanho da nossa família e sociedade, somos gente que se
ama, se conhece e se respeita ou somos somente um aglomerado de pessoas? A
resposta será obtida por meio de atos e não de palavras. Foi o que fez Jesus.
Ele, no evangelho (Jo 10,11-18), que como bem observamos, é a continuação do
evangelho de ontem, fala-nos que ser pastor é dar a vida pelas ovelhas. “Dar a
vida” é não medir esforços para se dedicar a uma causa que preencha o coração
de amor e de reais sentidos. Sigamos a voz do Pastor. Num mundo que nos seduz a
toda hora, mantenhamos a voz de Deus bem audível para que possamos agir como
seu Filho Jesus agiu e sempre age por nós. É DANDO A VIDA QUE ENCONTRAREMOS A
VIDA QUE NOS FALTA. Sejamos exemplo como São Pedro (1ª leitura - At 4,8-12).
Porque se consumiu inteiramente é exemplo de pastor a cuidar do rebanho.
Façamos da nossa casa, o rebanho que sabe obedecer as orientações do Pastor
para nunca padecer, mas sempre ser sinal de vida. Ouvindo a voz do Bom Pastor e
acolhendo a sua mensagem saberemos o que fazer para não nos dispersarmos do
rebanho. Caso contrário, estaremos acomodados em meio à multidão. Multidão não
personaliza. Seremos reconhecidos pelo CPF ou RG. Números? Jesus deixou as 99
ovelhas e foi ao encontro daquela que se perdeu. Essa é a dinâmica. Fazemos o
mesmo? Sejam estas as nossas atitudes ao longo deste dia de Páscoa.
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