Expressando
a sua intimidade com o Pai, Jesus também expressa a sua alegria e o seu desejo
de estar presente em nossa vida. Quer morar em nós. Habitar em nosso coração,
para que possamos agir sempre impelidos pelo seu amor. A iniciativa é sempre de
Deus. Ele veio a nós, quando seu Filho se encarnou. Jesus ressuscitado continua
vindo ao nosso encontro. No amor e pelo amor, quer compartilhar de nossas
vidas, mas sempre respeitando a nossa liberdade. Na oração que nos favorece o
acolhimento ao discernimento para todo o nosso agir, saberemos utilizar a nossa
liberdade sempre para o bem, reconhecendo que somos de Deus, sua morada e
abrigo. Paulo e Barnabé são companheiros para a nossa oração de hoje e para o
nosso entendimento de que é possível acolher o amor do Deus vivo que faz morada
em nós. No início de seus ministérios, conforme nos narra a primeira leitura (At 14,5-18), viajando para
terras pagãs, convivendo entre os gregos, encontraram diversas dificuldades
para falar a respeito do Deus vivo presente em Jesus ressuscitado. Mas souberam
relevar os percalços e aprender com eles. O povo pagão gostou de ouvi-los, mas
achavam que eram deuses entre eles. Admiraram suas palavras, mas não se abriram
verdadeiramente para o amor. Assim muitas vezes agimos nós. Mas estes
discípulos foram corajosos e revidaram o comportamento daqueles homens dizendo:
“Precisais deixar esses ídolos inúteis
para vos converterdes ao Deus vivo”. Queridos, amando a Deus e aos irmãos,
lutando por mais qualidade de vida, em harmonia com o que Deus nos diz e faz,
estaremos deixando seu morar em nós e, consequentemente, seremos também morada
aos irmãos. Caso contrário, acharemos tudo muito bonito e encantador, mas, sem
compromisso de mudança, faremos experiências com ídolos, e não com Jesus, o
nosso Deus conosco.
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