quarta-feira, 3 de junho de 2015

Quarta-feira da 9ª Semana do Tempo Comum (Ano B): “Ele não é Deus dos mortos, mas de vivos” (Mc 12,18-27).

O tema da ressurreição é pauta que a Palavra de Deus sugere à nossa reflexão de hoje. Deus é o autor da vida e nos fez para vivermos sempre. Vivermos com Ele, por Ele e para Ele. Porém, às vezes sofremos e não queremos aceitar a realidade da morte por acharmos que a ressurreição se dá ainda nesta vida. Muitos esperam e acreditam que a ressurreição seria a repetição desta vida. Muitas vezes buscam entender a ressurreição em Jesus como se deu a ressurreição em Lázaro que voltou a esta vida. Mas não é esta a nossa ressurreição. O que aconteceu com Lázaro foi, na verdade, um reavivamento, isto é, Lázaro voltou a esta vida para posteriormente experimentar mais uma vez a morte. Não é esta a ressurreição que queremos, tampouco a que Deus preparou para nós em seu filho Jesus. Para nós que cremos, a vida é uma só. Esta começa aqui e encontra seu apogeu em Deus, na eternidade. Deus sempre continuará sendo o nosso Deus, mesmo nos momentos alegres da vida ou ainda nos momentos de sofrimento e de luto (1ª leitura – Tb 3,1-11a.16-17a). Por isso é sempre importante nos voltarmos àquilo que se faz necessário para nós. O essencial de nossas vidas está sempre em Deus, pois Ele é o DEUS DOS VIVOS. Quem descobre esta certeza, quem consegue se manter firme diante da realidade de que Deus nos fez para a vida plena, mediante o amor em seu filho Jesus, conseguirá relevar todos os sinais de morte e perceber que Deus nos criou para a vida. Se nos preocupamos em evitar a morte, querendo simplesmente desvendar o mistério que a envolve ou ainda alimentar certo medo pela certeza de que este mundo um dia passará, então demonstramos que não sabemos confiar em Deus. Afinal seu único filho MORREU por nós, mas não ficou preso à morte. Ressuscitou! Confiemos, a fim de que nossa vida esteja sempre nas mãos de Deus.

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