Jesus nos faz meditar aquilo que os nossos Bispos
propuseram para a Igreja na América Latina, por ocasião da Conferência de
Aparecida (2007), como também vem nos propondo sempre o nosso Papa Francisco.
SOMOS UMA IGREJA MISSIONÁRIA, QUE DEVE IR SEMPRE AO ENCONTRO DAS PESSOAS, NÃO
SE LIMITANDO A VIVER A FÉ APENAS NO INTERIOR DE NOSSAS IGREJAS. Jesus saiu do
templo para ir às pessoas. O evangelho deste dia nos descreve a visita de Jesus
à sogra de Pedro que se encontrava enferma. Precisamos por em evidência esta
mesma atitude. Dinamizemos em nós uma pastoral mais sensível à acolhida do
povo. Coloquemos em prática a nossa fé, não somente com a preocupação do
discurso ouvido ou falado. Exercitemos a nossa oração também por meio do dom da
escuta com aqueles que sofrem, que se sentem esquecidos ou mesmo com os doentes
como fez Jesus. Esta gente vive carente. São pessoas necessitadas unicamente de
um apoio. Isto é dever de todos nós. Agindo assim, estaremos destacando o
sentido mais autêntico e verdadeiro de nossa fé. Coloquemo-nos à disposição.
Sejamos outros “cristos” que saem ao encontro e não somente ficam a espera,
sentado num cômodo banco de igreja. Imitemos também o gesto de São Paulo (1ª
leitura – Cl 1,1-8). Como missionário, mesmo estando ausente, fazia-se presença
com suas palavras, através de suas cartas pastorais. Ia ao encontro das pessoas
como “autêntico mensageiro de Cristo”. Apoiados nestes grandes exemplos,
mediante a fé que temos, peçamos a Deus a graça de criarmos a CULTURA DO
ENCONTRO. E, como consequência desta graça, façamos como a sogra de Pedro. Uma
vez curada, pôs-se a servir. Como discípulos-missionários, saiamos ao encontro
daqueles que a vida apenas lhes ofereceu desencontros. Nos caminhos da vida,
pela fé, amor e caridade, levantemos aqueles que foram forçados a abraçar os
descaminhos, desafetos e desilusões de uma vida sem esperança. Seja esta tarefa
“o nosso dever e a nossa salvação”, amém!
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