quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Quinta-feira da 25ª Semana do Tempo Comum (Ano B): “Quem é esse homem sobre quem ouço falar essas coisas?” (Lc 9,7-9).

Muitos ouvem falar de Jesus e se incomodam com suas palavras. O Filho de Deus tornara-se também uma ameaça aos grandes de seu tempo. Achavam que Ele seria a reencarnação daqueles que pagaram com suas próprias vidas porque foram instrumentos de Deus. QUEM VIVE EM RAZÃO DAS COISAS DE DEUS, TORNA-SE SEMELHANTE A ELE. Compararam Jesus aos profetas antigos. VIVER A FÉ QUE RECEBEMOS DESDE O NOSSO BATISMO, TORNA-NOS PROPRIEDADE DO AMOR DE DEUS. Somos a sua morada. Vivendo a beleza de seu amor, transmitimos os seus sinais a todos aqueles que se aproximam de nós. É tão prazeroso enxergar nas pessoas a presença de Deus. Enche-nos de felicidade quando nos confundem com pessoas boas e sensatas que não fazem outra coisa a não ser testemunhar as coisas sérias da vida. Precisamos buscar estas pessoas, a fim de que nos sintamos felizes e capazes de perceber o amor de Deus agindo em nós. Pessoas de Deus se tornam abrigo e conforto. Muitas vezes, não expressam uma palavra sequer, mas sua presença já nos transmite uma imensa paz. PESSOAS ACOLHEDORAS SÃO MORADAS DE DEUS A NOS DEMONSTRAR CONFIANÇA E BEM ESTAR. É assim que Deus espera que seja a demonstração de nossa fé. Ele nos acolhe como abrigo seguro, ao tempo em que nos tornamos também morada aos que necessitam de nossa atenção. Isto é ser cristão. Construamos a nossa vida, como se constrói uma casa. Com nossa fé sempre sólida, robusta e edificante, estaremos consolidando a presença de Deus, ainda que estejamos envoltos a dificuldades e tristezas. É MAIS SENSATA UMA VIDA DIFÍCIL, PORÉM SEMPRE APEGADA À FÉ, DO QUE UMA VIDA REPLETA DE COISAS, INDICANDO UMA PROFUNDA AUSÊNCIA DE DEUS (1ª leitura – Ag 1,1-8). Construamos a nossa vida sempre fortalecidos pela graça que nos chega do alto. Jesus, como morada perfeita do Pai, é o primeiro a nos edificar. Seja Ele a nossa mensagem e o nosso porto-seguro. Empenhados por esta certeza, Deus será nossa morada e nós a d’Ele.

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