segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Segunda-feira da 26ª Semana do Tempo Comum (Ano B): “Houve entre os discípulos uma discussão para saber qual deles seria o maior” (Lc 9,46-50).

Nosso coração humano e abobalhado com situações vãs, prende-se a ocasiões que não acrescentam ou não nos fazem bem. Os discípulos de Jesus buscavam uma hierarquia de valores, a fim de legitimar as suas participações na proposta missionária de Jesus. Foram tolos e mesquinhos. Todavia, este comportamento não está distante de nós. Esta postura do grupo dos doze não ficou no passado. Infelizmente, muitas vezes, nossas limitações humanas nos fazem agir da mesma forma. Às vezes, queremos driblar pessoas que porventura seriam ameaças. Contudo, Jesus, que é providente, quer que sejamos PREVIDENTES. Por isso chama a atenção dos discípulos para o essencial. Manda olhar para as crianças. Olhar para os pequeninos é manter a nossa vida sempre atenta ao necessário. É encontrar as condições vantajosas para seguirmos Jesus e o seu projeto de amor. DISPENSEMOS ESSA HISTÓRIA DE STATUS E SUCESSOS PESSOAIS. A LÓGICA DE DEUS É OUTRA. O SEU AMOR NOS FAZ ATINGIR A MAIORIDADE E A MATURIDADE QUE CONTAM, OLHANDO PARA OS PEQUENOS E OS SERVINDO SEMPRE COM AMOR E POR AMOR. Querendo ser os tais, como quiseram os discípulos, estaremos paulatinamente fadados ao fracasso. Acolhendo, aprendendo e nos colocando no lugar e à disposição dos outros, estaremos sendo realmente GRANDES aos olhos de Deus. Nossa atenção e o nosso coração devem estar voltados ao TODO DE NOSSAS VIDAS. Jesus alertou seus discípulos para isso. Zacarias fez o mesmo perante o povo exilado e sofrido de Jerusalém (1ª leitura – Zc 8,1-8). Talvez estejamos também a sofrer. No entanto, quando olhamos para os que sofrem mais do que nós, conseguimos canalizar nossas dores, rumo às alegrias que Deus tem para todos. O povo exilado era convidado a ter esperança. Ir ao encontro de uma NOVA JERUSALÉM. Refazer a cidade de suas vidas, a fim de viverem na CIVILIZAÇÃO do amor que Deus constrói a todos. Queiramos fazer parte desta civilização! Indo ao encontro dos menores deste mundo, acolheremos o que é indispensável para abraçarmos a lei do amor que nos transmite harmonia e equilíbrio.

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