quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Sexta-feira da 34ª Semana do Tempo Comum (Ano Ímpar): “Quando virdes estas coisas, ficai sabendo que o reino de Deus está perto” (Lc 21,29-33).

As coisas de Deus devem ser buscadas. Deus vem ao nosso encontro para que, uma vez percebendo a sua presença entre nós, possamos manifestar o desejo de ir ao encontro d’Ele. Numa vida de oração constante, contemplando os sinais de Deus, reconhecendo a sua presença naqueles que estão à nossa volta, podemos confirmar que Deus se importa realmente conosco, e por isso nos alerta em meio aos constantes descaminhos e contratempos que poderão abalar nossa experiência com o seu amor. Quando nos deparamos com situações difíceis que nos sufocam e tiram a nossa paz, muitas vezes acreditamos que Deus não está conosco. Brigamos com Ele, deixamos de rezar, blasfemamos... Todavia, pensando com a mensagem que Deus nos oferece hoje por meio de sua santa Palavra, descubramos que AS COISAS DIFÍCEIS DA VIDA TAMBÉM RESERVAM UMA FIEL E PROFUNDA EXPERIÊNCIA DE DEUS. As coisas ruins estão à nossa volta. Deparamo-nos com uma série de atrocidades todos os dias. SITUAÇÕES, MUITAS VEZES TRAUMÁTICAS, RASGAM UM POUCO DO NOSSO CORAÇÃO, FAZENDO COM QUE O NOSSO SORRISO E DISPOSIÇÃO DE VIVER, DEEM LUGAR ÀS LÁGRIMAS. Mas as coisas desta vida passam. Deus, que é imutável e eterno, acolhe-nos com amor, para que aquilo que realmente somos não se perca e não se extravie diante dos percalços deste mundo. Meditemos e interpretemos a mensagem que nos chega mais uma vez com a profecia de Daniel (1ª leitura - Dn 7,2-14). Mediante um sonho, Daniel pôde observar os sinais de Deus em sua vida, mesmo em meio a algo aterrorizador. Ao sonhar com algumas figuras monstruosas que saiam do mar, observou que tais figuras somente foram destruídas quando surgiu a presença de um ancião, e com ele o seu filho. É uma história alegórica para nos fazer entender que Deus enviou seu Filho a este mundo para destruir todos os monstros que insistem em nos deixar tristes. Que o monstro do desamor, da injustiça e da falta de perdão não destruam em nós a força de Deus para reconhecermos a sua presença, apesar dos momentos difíceis da vida.

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