A Palavra de Deus que a liturgia destaca neste
domingo, oferece-nos uma importante ocasião para refletirmos a respeito do
valor da oração e se nós realmente entendemos o sentido de nos voltarmos a
Deus, através do profundo diálogo que nos oferece esta prática espiritual. O
evangelho começa destacando que Jesus estava em oração. Na oração, Jesus se
voltava inteiramente ao Pai. Os discípulos ao verem Jesus rezando, pedem que
lhes ensine também a rezar. Jesus lhes dava o exemplo da oração, a fim de que
os seus discípulos percebessem a necessidade de sempre rezar. E porque pediram
a Jesus, o Filho de Deus lhes ensinou a pedirem a Deus que é Pai, mediante a
oração do Pai Nosso. TODA A NOSSA VIDA É UMA PRECE. NÃO PEDIMOS A DEUS PARA ENTRARMOS
NA VIDA, APENAS PARA VIVERMOS SEMPRE DE MANEIRA ALEGRE E FELIZ, EM ESPECIAL AOS
OLHOS DE DEUS. Pedimos, louvamos, contemplamos e agradecemos conforme o intenso
amor de Deus por nós. APRENDAMOS A REZAR E A VALORIZAR A ORAÇÃO. Não porque ela
tenha simplesmente o poder de fazer milagres como alguns apregoam, mas por sentirmos
a necessidade de termos mais intimidade com Deus. Acolhamos o gesto nobre e
desprendido de Abraão (1ª leitura – Gn 18,20-32). Ao ver o trágico fim do povo
de Sodoma e Gomorra, Abraão lembrou-se de pedir a Deus por aquela gente. Pediu,
mas não para si. Lembrou-se de pedir pelos outros. E soube insistir de maneira
íntegra e inteligente, a ponto de entusiasmar o coração de Deus perante aquela
prece. DEUS QUER NOS ATENDER E FICA FELIZ QUANDO A NOSSA INSISTÊNCIA MANIFESTA
A FELICIDADE MÚTUA E VERDADEIRA, como nos aponta Jesus ao nos falar também
através de parábolas. Vivamos a nossa religião, como fruto da nossa oração
sedenta que nos faz capazes de poder alcançar a salvação. Jesus já nos libertou
de todos os entraves a este respeito (2ª leitura – Cl 2,12-14). Deixemos com
que a oração nos transforme de vez, no amor, no perdão e na solidariedade aos
irmãos.
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