domingo, 24 de julho de 2016

17º Domingo do Tempo Comum (Ano C): “Pedi e recebereis, procurai e encontrareis; batei e vos será aberto” (Lc 11,1-13).

A Palavra de Deus que a liturgia destaca neste domingo, oferece-nos uma importante ocasião para refletirmos a respeito do valor da oração e se nós realmente entendemos o sentido de nos voltarmos a Deus, através do profundo diálogo que nos oferece esta prática espiritual. O evangelho começa destacando que Jesus estava em oração. Na oração, Jesus se voltava inteiramente ao Pai. Os discípulos ao verem Jesus rezando, pedem que lhes ensine também a rezar. Jesus lhes dava o exemplo da oração, a fim de que os seus discípulos percebessem a necessidade de sempre rezar. E porque pediram a Jesus, o Filho de Deus lhes ensinou a pedirem a Deus que é Pai, mediante a oração do Pai Nosso. TODA A NOSSA VIDA É UMA PRECE. NÃO PEDIMOS A DEUS PARA ENTRARMOS NA VIDA, APENAS PARA VIVERMOS SEMPRE DE MANEIRA ALEGRE E FELIZ, EM ESPECIAL AOS OLHOS DE DEUS. Pedimos, louvamos, contemplamos e agradecemos conforme o intenso amor de Deus por nós. APRENDAMOS A REZAR E A VALORIZAR A ORAÇÃO. Não porque ela tenha simplesmente o poder de fazer milagres como alguns apregoam, mas por sentirmos a necessidade de termos mais intimidade com Deus. Acolhamos o gesto nobre e desprendido de Abraão (1ª leitura – Gn 18,20-32). Ao ver o trágico fim do povo de Sodoma e Gomorra, Abraão lembrou-se de pedir a Deus por aquela gente. Pediu, mas não para si. Lembrou-se de pedir pelos outros. E soube insistir de maneira íntegra e inteligente, a ponto de entusiasmar o coração de Deus perante aquela prece. DEUS QUER NOS ATENDER E FICA FELIZ QUANDO A NOSSA INSISTÊNCIA MANIFESTA A FELICIDADE MÚTUA E VERDADEIRA, como nos aponta Jesus ao nos falar também através de parábolas. Vivamos a nossa religião, como fruto da nossa oração sedenta que nos faz capazes de poder alcançar a salvação. Jesus já nos libertou de todos os entraves a este respeito (2ª leitura – Cl 2,12-14). Deixemos com que a oração nos transforme de vez, no amor, no perdão e na solidariedade aos irmãos.

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