Olhando
para aquela gente, Jesus reconhecia suas dores e suas lamúrias. Colocou-se no
lugar daqueles sofridos. Multiplicou os pães e os peixes como compromisso de
ver aquele povo mais feliz. COMO PARTILHARAM SEUS SOFRIMENTOS E SUAS AGRURAS,
JESUS FEZ ACONTECER A GRAÇA DO ALIMENTO QUE TAMBÉM SE DEU ATRAVÉS DA PARTILHA. Diante de toda esta lição de amor e de vida para com o próximo, cabe-nos também
a oportunidade de aprendermos com Jesus a sermos mais cristãos e podermos
também hoje realizar proezas como aquela da multiplicação, sempre em prol dos
que vivem à margem e carecem da nossa ajuda. QUANDO NOS COLOCAMOS NO LUGAR DOS
QUE SOFREM, QUANDO ESTENDEMOS A MÃO, OFERECEMOS UM SORRISO, ACOLHEMOS E
AMPARAMOS OS SEDENTOS DE AMOR, ESTAMOS TAMBÉM AGINDO COMO JESUS QUE NÃO APENAS
MULTIPLICOU O ALIMENTO PARA AQUELA MULTIDÃO, MAS VIU QUAIS ERAM AS SUAS REAIS
NECESSIDADES E POR ISSO SE FEZ COMPAIXÃO. É este exemplo que devemos seguir e
imitar se estamos realmente querendo que aconteçam em nós os principais
objetivos deste Ano Santo da Misericórdia. PASSEMOS PELA PORTA DA MISERICÓRDIA
QUERENDO LEVAR CONOSCO OS FAMINTOS E OS SEDENTOS DE PAZ, DE JUSTIÇA, DE PÃO E
DE DEUS. A fé que se preocupa com estas coisas será sempre a fé de Jesus.
Reconhecemos as dificuldades buscando soluções para elas. É preciso provocar a
consciência do povo, a fim de que todos percebam que não é fácil. Mas se nos
comprometermos em fazer algo, ainda que este algo não seja suficiente, mesmo assim
será contado e muito aos olhos de Deus. O profeta Jeremias estava atento a estas
coisas. Por conta disto, ficou inquieto com as facilidades que o profeta
Ananias contava e apresentava para o povo. (1ª leitura – Jr 28,1-17). DESCONFIEMOS
DOS QUE FALAM DE UM JESUS SEM CRUZ. Jesus multiplicou o alimento para aquela
gente, mas não os fez ficarem acomodados. Deu o pão para lhes dar também a
certeza de que é preciso sempre buscar o céu. É multiplicando e distribuindo
que seremos sempre irmãos uns dos outros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário