domingo, 31 de julho de 2016

Memória de Santo Afonso de Ligório, bispo e doutor da Igreja: “Jesus viu uma grande multidão e encheu-se de compaixão por eles” (Mt 14,13-21).

Olhando para aquela gente, Jesus reconhecia suas dores e suas lamúrias. Colocou-se no lugar daqueles sofridos. Multiplicou os pães e os peixes como compromisso de ver aquele povo mais feliz. COMO PARTILHARAM SEUS SOFRIMENTOS E SUAS AGRURAS, JESUS FEZ ACONTECER A GRAÇA DO ALIMENTO QUE TAMBÉM SE DEU ATRAVÉS DA PARTILHA. Diante de toda esta lição de amor e de vida para com o próximo, cabe-nos também a oportunidade de aprendermos com Jesus a sermos mais cristãos e podermos também hoje realizar proezas como aquela da multiplicação, sempre em prol dos que vivem à margem e carecem da nossa ajuda. QUANDO NOS COLOCAMOS NO LUGAR DOS QUE SOFREM, QUANDO ESTENDEMOS A MÃO, OFERECEMOS UM SORRISO, ACOLHEMOS E AMPARAMOS OS SEDENTOS DE AMOR, ESTAMOS TAMBÉM AGINDO COMO JESUS QUE NÃO APENAS MULTIPLICOU O ALIMENTO PARA AQUELA MULTIDÃO, MAS VIU QUAIS ERAM AS SUAS REAIS NECESSIDADES E POR ISSO SE FEZ COMPAIXÃO. É este exemplo que devemos seguir e imitar se estamos realmente querendo que aconteçam em nós os principais objetivos deste Ano Santo da Misericórdia. PASSEMOS PELA PORTA DA MISERICÓRDIA QUERENDO LEVAR CONOSCO OS FAMINTOS E OS SEDENTOS DE PAZ, DE JUSTIÇA, DE PÃO E DE DEUS. A fé que se preocupa com estas coisas será sempre a fé de Jesus. Reconhecemos as dificuldades buscando soluções para elas. É preciso provocar a consciência do povo, a fim de que todos percebam que não é fácil. Mas se nos comprometermos em fazer algo, ainda que este algo não seja suficiente, mesmo assim será contado e muito aos olhos de Deus. O profeta Jeremias estava atento a estas coisas. Por conta disto, ficou inquieto com as facilidades que o profeta Ananias contava e apresentava para o povo. (1ª leitura – Jr 28,1-17). DESCONFIEMOS DOS QUE FALAM DE UM JESUS SEM CRUZ. Jesus multiplicou o alimento para aquela gente, mas não os fez ficarem acomodados. Deu o pão para lhes dar também a certeza de que é preciso sempre buscar o céu. É multiplicando e distribuindo que seremos sempre irmãos uns dos outros.

Nenhum comentário: