Passado o dia da Assunção de Nossa Senhora, a Igreja
nos permite mais uma vez observar a onipotência de Deus na pessoa de Maria,
quando nos assegura que ela é a Rainha do Céu e da terra. PORQUE SOUBE SER A
SERVA DE DEUS ENQUANTO ESTEVE ENTRE NÓS, SUA PRESENÇA ENCONTRA-SE GLORIOSA NOS
CÉUS. Ela mesma reconheceu isto quando afirmou: “o todo poderoso fez grandes
coisas em meu favor”. Maria é a Rainha, porque é a mãe do príncipe da paz (1ª
leitura - Is 9,1-6). O povo da antiga aliança vivia triste e abatido pelo
sistema vigente que oprimia e excluía. O profeta lhes fala de um tempo novo, a
partir de um novo reinado com esperanças e novas expectativas. “O povo que
andava na escuridão viu uma grande luz”. Esta reflexão faz alusão ao tempo novo
que surge com a vinda de Jesus, o príncipe da verdadeira paz. NÃO É JESUS O
PRÍNCIPE POR SER O FILHO DA RAINHA. Tudo o que ocorreu com Nossa Senhora, foi
para honra e glória de Deus, em seu Filho Jesus. A celebração de hoje foi
instituída pelo Papa Pio XII, que teve a feliz intenção de aproximar a realeza
de Nossa Senhora à solenidade de sua Assunção aos Céus. O salmista,
prefigurando a imagem de Nossa Senhora, já havia dito que “à direita de Deus
encontra-se a Rainha, vestida com vestes de ouro, ornada de esplendor” (Sl
44,10). OLHANDO PARA A REALEZA PRESENTE EM NOSSA MÃE DO CÉU, POSSAMOS PERCEBER
QUE O REINO DE DEUS, QUE NÃO É DESTE MUNDO, FEZ DE MARIA A SERVA TOTALMENTE
AGRACIADA COM OS DONS IMENSURÁVEIS DO SEU AMOR. Peçamos, hoje e sempre, que a
glória de Deus presente em Nossa Senhora, atinja o nosso humilde coração que
deve se fazer servo para experimentar o amor de Deus em seu reino de paz,
justiça e de muito amor. Maria entendeu estas coisas. Olhando pra ela,
entendamos também no existir de nossas vidas. E não esqueçamos: nossa Senhora é
Rainha, porque nunca deixou de ser A SERVA DE DEUS.

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