segunda-feira, 15 de agosto de 2016

QUARTA-FEIRA DA 20ª SEMANA DO TEMPO COMUM (ANO PAR): “Ide também vós para a minha vinha! E eu vos pagarei o que for justo” (Mt 20,1-16).

A parábola nos narra um fato, infelizmente muito comum entre nós. Pessoas desempregadas, ocupadas em não fazer nada. Culpa de um sistema que oprime, exclui e seleciona com critérios muitas vezes desumanos. Mas Deus faz a opção de acolhê-los. É triste ouvir alguém que sofre amargamente ao ver a família se esvaindo pela falta de emprego e, consequentemente, pela falta do básico para o sustento de seus membros. Contudo, feliz é aquele que sabe fazer a sua parte, preparando-se, capacitando-se, organizando-se, a fim de que Deus o instrua e o acolha sempre mais. A história do patrão à procura de empregados em diversos momentos e horários do dia, impressiona-nos com os seus detalhes. Os primeiros foram contratados ainda de madrugada. QUANDO SE FALTA O ESSENCIAL DA VIDA, NÃO SE ENCONTRA NEM MESMO O SONO REPARADOR PARA O INÍCIO DE UM NOVO DIA. O patrão na história simboliza o nosso Deus que envia o seu Filho salvador para que não nos percamos em meio as ociosidades da vida. Por isso o patrão contrata em diversas circunstâncias ao longo do dia. INDEPENDENTE DO HORÁRIO, TODOS SOMOS OPERÁRIOS DA VINHA DO SENHOR. Como pessoas dignas e disciplinadas, Deus vem para nos “contratar” mediante a forte cláusula do seu amor. Sejamos recíprocos para que Deus nos confie sempre mais. A doçura inabalável e inalterável do seu amor está exatamente na lealdade e na fidelidade que dispensamos a Ele, ainda que, motivados pelo desespero humano, sintamos o desejo de lhe faltar com o respeito e a gratidão. Como frutos da videira maior, respondamos em sinal de prontidão com o nosso compromisso e respeito para com as coisas de Deus. Deus é fiel. O patrão da história nos faz observar quão misericordioso e compassivo é o nosso Deus para conosco. Saibamos corresponder ao amor de Deus por nós. Não sejamos irresponsáveis com as coisas sagradas, pois Deus não deixará de nos cobrar por aquilo que fazemos (1ª leitura – Ez 34,1-11). E sendo solícitos e confiantes, no amor e na missão, observaremos Deus nos confiando sempre mais.

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