No
tempo de Jesus, as crianças eram tidas como seres inferiores, pois para a
cultura da época, todo aquele que não vivia conforme a lei, era um ser impuro.
Ninguém poderia tocar numa criança, a não serem as suas mães, pois mulher
também era impura. Jesus, com muita maestria e delicadeza, cuidou em mudar esta
errônea mentalidade. Queria tocar nas crianças, abençoá-las com o tradicional
gesto de impor a mão sobre elas. É preciso abençoar nossos filhos e afilhados,
pois DEUS NOS FEZ ABENÇOADOS PARA SERMOS TAMBÉM ABENÇOADORES. É importante
acolher os pequenos, os necessitados desta vida, promovendo-os naquilo que mais
lhes falta. Defender os pequenos e pobres deste mundo, enxergando neles a
presença do próprio Deus. Quantas são as crianças que, infelizmente, não
encontram em seus lares um apoio para suas vidas, uma referência que os
estimule a serem pessoas dignas neste mundo? Tenhamos cuidado para sermos
espelho para as gerações vindouras. Para sermos referência, sem excluir nem
destruir o projeto de vida daqueles que vieram depois de nós. Abramos o nosso
coração para a conversão (1ª leitura – Ez 18,1-10.13.30-32). “Convertei-vos e
vivereis”, fala o profeta em nome de Deus. DEUS ABENÇOA O SEDENTO POR UMA VIDA
SEMPRE RETA. Mas também se lembra de repreender aquele que escandaliza os
indefesos. É através da nossa conduta que virá a sentença de Deus a nosso
respeito. Feliz aquele que consegue ser luz para os que almejam sair das trevas
da ignorância e do erro. A NOSSA SOCIEDADE CARECE DE GENTE COM MAIS COMPROMISSO
PELO SOCIAL. Pessoas que, por meio de uma liderança pautada no amor, saibam
abençoar e defender os frágeis deste mundo. Pais e mães que oram pelos filhos.
Governantes que imprimam o compromisso de mais educação para o povo conseguirão
andar na graça de Deus. ABENÇOANDO OS INDEFESOS, ASSEGURANDO-LHES O AMOR DE
DEUS, NA FRATERNIDADE E NA SOLIDARIEDADE, PODEREMOS NOS TORNAR A MÃO DE DEUS
QUE ABENÇOA E AMPARA TODOS OS QUE SONHAM COM UM MUNDO MELHOR. Os pequenos de
hoje nos ensinam muito sobre o amanhã. Abraços do Padre Aureliano.
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