Já estamos acostumados a ouvir que os mandamentos de
Deus são resumidos por Jesus, a partir do amor que dedicamos ao próprio Deus, a
nós e aos irmãos. O AMOR É O VÍNCULO MAIS FORTE PERANTE AS RELAÇÕES QUE
VERDADEIRAMENTE NOS ACRESCENTAM ALGO DE BOM. No entanto, será que em nossas
relações se encontra o genuíno amor de Deus? Sabemos aplicar este amor de forma
cotidiana e respeitosa nas relações com aqueles que são nossos companheiros de
vida? Jesus sugere até que amemos os nossos inimigos. “Amar os inimigos?! Quem
já viu isso?! Amo aqueles que me amam também!”, poderemos assim pensar. O AMOR
QUE NOS CHEGA DO ALTO NÃO É CORROMPIDO PELOS SENTIMENTALISMOS BANAIS E POR
COLOCAÇÕES MERAMENTE RACIONAIS A QUE ESTAMOS ACOSTUMADOS. Em Deus, amar não é
sinônimo de gostar, mas de RESPEITAR e de VALORIZAR. Porque tenho amor
próprio, sei que não devo manter algum tipo de relação com aqueles que me fazem
mal. Entretanto, não sairei atirando pedras em ninguém. Preservarei o amor no
seu sentido mais essencial e necessário de ser. Sendo assim estaremos
aplicando, de forma concreta, o amor que dispensamos a Deus. São João Evangelista
chama de mentiroso aquele que diz amar a Deus, quando não ama o seu irmão. O
AMOR TRANSMITE VIDA. Ainda que estejamos experimentando sinais de morte e de
dor, Deus espera que, a partir do nosso comportamento e das nossas relações,
saibamos transmitir o sabor da vida (1ª leitura – Ez 37,1-14). O profeta
Ezequiel demonstrou amar a Deus, acolhendo a missão de transmitir o sopro que
vivifica num lugar onde pairava somente a morte. O EXERCÍCIO DE AMAR A DEUS E AO
PRÓXIMO SERÁ SEMPRE A NOSSA PRINCIPAL TAREFA PARA VERMOS QUÃO VERDADEIRA É A
VIDA QUE DEUS TEM A NOS OFERECER. No respeito digno e fraterno, ainda que seja
algo muito exigente ao nosso coração, possamos controlar os nossos impulsos e
as nossas paixões, a fim de que a vida nos seja sempre leve e o amor de Deus
nos toque de maneira plena e sempre mais justa.

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