segunda-feira, 31 de outubro de 2016

SÁBADO DA 31ª SEMANA DO TEMPO COMUM (ANO PAR): “Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro” (Lc 16,9-15).

É cada vez mais triste e assustador observarmos as catástrofes que assolam a nossa sociedade brasileira e mundial. Ouvimos tanta coisa sobre crise econômica, falta de sustentabilidade financeira, conflitos sociais e outras situações que nos envergonham pelo simples fato de sermos humanos, criaturas feitas à imagem e semelhança de seu criador. TEMOS AS COISAS E CRIAMOS MAIS CONDIÇÕES PARA TERMOS AINDA MAIS. A inteligência e a criatividade humanas à mercê do que pode gerar a nossa própria destruição, enquanto poderíamos canalizar esta potência sempre mais para o bem, sobretudo no exercício de nossa fraternidade e solidariedade. Continuando com a reflexão de ontem, Jesus mais uma vez fala-nos sobre o pleno e sério exercício de administrarmos as coisas de nossas vidas. Mas aprendermos a administrar sempre com os critérios do amor e da fidelidade. Não é pecado termos dinheiro. Não está errado querer poupá-lo e aplicá-lo em prol da nossa realização pessoal, profissional e familiar. É muito justo e sensato quem assim se reconhece. O PECADO CONSISTE EM TORNAR O DINHEIRO UM VÍCIO QUE ESCRAVIZA E DESTRÓI. A riqueza é, de certo modo, necessária, desde que utilizada para a promoção humana. Este evangelho deveria ser apresentado e proclamado em alto e bom som aos nossos representantes políticos em Brasília, como também nas audiências dos parlatórios municipais e estaduais. Nosso Brasil não aguenta mais esta disputa de poderes movidos e motivados pelo lucro e pelo capital desvalido. NÃO HAVENDO FIDELIDADE NO POUCO QUE NOS É CONFIADO, COMO PODEREMOS EXIGIR QUE HAJA DISCRIÇÃO E TRANSPARÊNCIA NOS RECURSOS E PATRIMÔNIOS DO NOSSO PAÍS? É por estas coisas que as mesmas lacunas se repetem no nosso sistema político. Falta saúde, moradia, educação e, sobretudo, amor e respeito para com o nosso povo. Lacunas que se transformam em feridas horríveis em nossa sociedade. Administremos nossas vidas com mais respeito e prudência. Sabendo viver também em meio às privações, para nos assemelharmos aos desvalidos desta vida (1ª leitura - Fl 4,10-19). COMO CRISTÃOS, DEVEMOS SEMPRE APRENDER QUE JESUS É A NOSSA MAIOR E MAIS NECESSÁRIA RIQUEZA. N’ELE, TUDO PODEMOS. É FELIZ QUEM ENTENDE ISSO. Padre Aureliano Gondim. #GotasQueEdificam

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