As palavras e
gestos de Jesus, ao longo de sua vida pública, começaram a incomodar as
autoridades de sua época. Ele FALAVA BEM E FAZIA O BEM, MAS SEMPRE EM FAVOR DO
POVO. Isso era suficiente para causar embaraços diante dos poderosos. Prestes a
iniciar a Semana Santa, a Palavra de Deus que meditamos neste sábado nos
demonstra o quanto Jesus vivia comprometido com o povo. Neste evangelho,
percebemos que, sem pronunciar nenhuma palavra, seus algozes decidem por sua
sorte. Como já disse o profeta Isaías, entendemos que Jesus É O CORDEIRO
IMOLADO QUE, MALTRATADO E CALUNIADO, NÃO ABRIU A BOCA. Para os seus inimigos, Ele
era um subversivo. Sendo assim, precisavam tramar a sua morte. Infelizmente,
muitos sãos os “Cristos” de hoje que vivem denunciando as mazelas deste mundo e
por isso, também são julgados e condenados. As autoridades de hoje também se
acostumaram a “eleger” outros que possam assumir o papel de “bode expiatório”,
a fim de o sistema a que estão atrelados não seja colocado em risco. Esta firme
decisão de Jesus de ir até o fim, deve continuar renovando a nossa fé e a nossa
esperança. O MARTÍRIO É SINAL DE QUE O GRANDE SENTIDO DA FÉ CONTINUA VIVO NO
MEIO DE NÓS. Jesus se equiparou à semente que morre para dar vez à planta que,
por sua vez, faz o fruto nascer. É ATRAVÉS DA CORAGEM DE MORRER QUE SE PODE
PERCEBER O QUANTO É DESPREZÍVEL E DESUMANO ARRANCAR DE ALGUÉM O DOM DE VIVER. “Antes
morrer do que pecar”, já disseram tantos santos. E Jesus preferiu ser elevado
naquela cruz, a mudar qualquer situação que fosse prejudicar a presença do
Reino de Deus entre nós. Jesus, ao se entregar inteiramente, permitiu também
com que todos, indistintamente, pudessem ter acesso ao seu valioso amor (1ª leitura – Ez 37,21-28). O MADEIRO DA CRUZ
CONTINUA ATRAINDO MUITOS AO VERDADEIRO AMOR DE DEUS. Em mais uma Semana Santa,
façamos esta experiência com fé e amor no coração, pois o que é de Deus, o
mundo não conseguirá sucumbir jamais. Padre
Aureliano Gondim. #GotasQueEdificam
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