Renunciar é sempre um verbo
difícil de ser conjugado. Culturalmente falando, somos educados ou
condicionados a guardar e acumular as coisas, os pensamentos e as atribuições
que o tempo nos faz carregar. Jesus não condena o fato de ter as coisas. Deseja
unicamente que as tenhamos, mas que vivêssemos como se não as tivéssemos.
Infelizmente, POR ACUMULARMOS COISAS E SENTIMENTOS VÃOS, NOSSAS MÃOS E O NOSSO
CORAÇÃO NÃO ENCONTRARÃO O ESPAÇO NECESSÁRIO PARA GUARDARMOS O QUE REALMENTE
CONTA À NOSSA VIDA. Já nos diz a lei da física que “dois corpos não ocupam o
mesmo lugar no espaço”. É mais ou menos por aí que devemos compreender o
desapego a que se refere Jesus. DEIXANDO O SUPÉRFLUO QUE FAZ PESAR O NOSSO
CORAÇÃO, ESTAREMOS APTOS A SEMPRE RETOMARMOS O NOSSO PRIMEIRO AMOR, QUE É DEUS,
RAZÃO MAIOR DO NOSSO EXISTIR. Vejamos que linda lição nos deixa Moisés (1ª leitura – Dt 4,32-40). Depois de
tantos descaminhos e sobressaltos, experimentando com o povo um tempo novo,
suplica a todos para fazerem uma avaliação de suas vidas para perceberem que
Deus nunca lhes faltou. QUEM SE DESPRENDE DAS COISAS DESTA TERRA, RECONHECE COM
MAIS FACILIDADE QUE O CORAÇÃO SOMENTE ENCONTRA REPOUSO EM DEUS. Nesta sexta
consagrada ao Coração de Jesus, façamos como Moisés: gravemos em nossos corações
que Deus é Senhor no céu e na terra. Sendo assim, como nos sugere Jesus neste
dia e sempre, ESTEJAMOS MAIS APTOS A CARREGAR A NOSSA CRUZ, NÃO COMO UM FARDO,
MAS COMO INSTRUMENTO QUE NESTA TERRA NOS FAZ ALCANÇAR O CÉU. Padre
Aureliano Gondim. #GotasQueEdificam

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