Final de ano é momento de intensa alegria para muitos. Enquanto
a alegria embala os corações de muitos, infelizmente, outros permanecem na
penumbra, vivendo ao “Deus dará”. Nós enquanto cristãos, devemos nos sentir
inquietos com a falta de sorte de muitos. Ainda bem que existe gente que
extrapola seus momentos de oração junto às novenas de Natal e aproveita para
olhar para aqueles que não encontram alegria e interesse de viver o nascimento
do Filho de Deus. Glória a Deus pelas pessoas que se lembram de dedicar um
tempo de suas vidas amenizando o sofrimento dos outros. É sobre isto que Jesus
quer nos falar hoje com o seu santo evangelho. O Filho de Deus se solidariza
com aqueles que o seguiam porque simplesmente não tinham a quem recorrer. Eram
como ovelhas sem pastor ou, como se diz por aí, eram como “cão sem dono”. Jesus
se compadece. Sofre com eles e convida os discípulos a serem também solidários.
O convite é estendido a nós, uma vez que “a messe é grande, mas os trabalhadores
são poucos”. NESTES DIAS DE PREPARAÇÃO PARA O NATAL, CERTAMENTE MUITOS DE NÓS
JÁ SE ORGANIZAM E SE PERGUNTAM COMO SERÁ O NATAL E A FESTA DE FINAL DE ANO.
JESUS, NO EVANGELHO, SUPLICA AOS DISCÍPULOS PARA IREM AO ENCONTRO DAS OVELHAS
PERDIDAS. PEDE QUE ELAS SEJAM CURADAS DE TODOS OS MALES, POIS ESTE É O AMOR DE
DEUS. O que estamos fazendo para amenizar as dificuldades dos outros com as
festas de final de ano? Saibamos esperar em Deus, mas fazendo a nossa parte.
Vivendo estes dias de Advento, percebamos que Deus é sempre abundante
conosco (1ª leitura - Is 30,19-21.23-26). Sejamos também com Ele, a
partir daqueles que esperam que nós façamos algo. Se formos motivados pela
caridade e pela compaixão, é sinal de que a espiritualidade do Natal está
começando a fazer a diferença nos nossos corações. Jesus ainda nos diz que recebemos
de graça e assim temos a obrigação de oferecer gratuitamente. Afinal, alegria
não tem preço! Padre Aureliano Gondim. #GotasQueEdificam
Nenhum comentário:
Postar um comentário