As leituras destes últimos dias do Advento nos falam
bastante sobre a justiça de Deus. SÓ CONSEGUIREMOS ENCONTRAR DISPOSIÇÃO PARA
ACREDITAR NO AMOR DE DEUS SE TIVERMOS A PLENA CONVICÇÃO DE QUE A SUA JUSTIÇA
SACIARÁ TODA A NOSSA FOME DE VIVER. E sobre a maneira como podemos viver
pautados pela justiça que vem do céu, o evangelho deste dia nos convida a
aprender com o grande e querido São José. Depois de ficar sabendo da gravidez
de Maria, José não encontrava mais interesse para casar-se com ela. Sabia que
aquela criança não era sua. Pela possível infidelidade de Maria, a lei dava
plena garantia para que José lutasse por sua morte. Mas não foi esta a opção
tomada por José. Preferiu o silêncio. Quis mesmo sair de cena e deixar que
Maria seguisse com a sua vida. Esta atitude tem muito a nos ensinar. Quantas
vezes queremos fazer “justiça” com as próprias mãos? Quantas vezes queremos
encontrar alguma “brecha” na lei, a fim de vermos prevalecer a nossa vontade e
a nossa “justiça”? José foi sábio e prudente. Sua atitude muito nos ensina
nestes dias de preparação para o Natal. Uma figura silenciosa, discreta e
confiante foi José. Por isso Deus quis também a sua colaboração. A Maria coube
a condição de gerar o filho de Deus. A José foi confiada a missão de dar nome
ao Deus Emanuel. Dar nome é também participar da obra de Deus. Missão bonita e
especial foi esta que José pôde assumir. Esta é, portanto a justiça de Deus. É
no tempo de Deus que a justiça se faz presente em nossas vidas, como em José e
no legado do Rei Davi (1ª leitura – Jr
23,5-8). Prosseguindo com a nossa caminhada em direção ao santo Natal,
possamos agir sempre a partir da vontade de Deus que nos quer propagando a sua
justiça no meio de nós! Padre Aureliano Gondim. #GotasQueEdificam
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