Sexta-feira da 8ª Semana do Tempo Comum (Ano PAR): “Jesus disse à figueira: ‘que ninguém mais coma de teus frutos’” (Mc 11,11-26).
A reflexão que
a Palavra de Deus apresenta para nós no dia de hoje, entrelaça-se muito bem com
aquele velho e bom ditado popular que diz: “quem não vive para servir, não
serve para viver”. Uma vida atenta
apenas em ocupar espaço, sem dedicar-se a gerar novas vidas aos olhos de Deus,
não encontra serventia alguma. Jesus estava caminhando com os seus
discípulos. Sempre atento a tudo o que se encontrava à sua volta, observou uma
figueira de aparência bonita, mas que não atendia o objetivo primeiro de sua
vida. Tinha uma folhagem de agradar o olhar de qualquer pessoa, a fim de pensar
que a mesma encontrava-se viçosa e cheia de frutos. Mas a aparência não se
relacionava à realidade. TINHA MUITAS FOLHAS, MAS NÃO TINHA FRUTOS. Impressiona-nos
a reação de Jesus. Diante daquela árvore seca, fez uma prece para que a mesma
não mais frutificasse. Aqui somos tentados a querer acreditar que Jesus
amaldiçoou aquela figueira. DE DEUS, QUE É INFINITAMENTE BONDADE E
MISERICÓRDIA, NÃO PODE HAVER INDÍCIOS DE MALDADE ALGUMA. Jesus, na verdade,
estava simplesmente fazendo acontecer o objetivo de sua missão. SE DEUS É VIDA,
A MALDADE NÃO PODE SE SOBREPOR. A mesma atitude teve Jesus com aquele povo que
utilizava o templo não para alimentar a fé, mas para fazer dela um comércio,
ameaçando a boa vontade das pessoas. Jesus também quis acabar com a postura
daquela gente, da mesma forma que não permitiu que a esterilidade daquela
figueira, fizesse das vidas das pessoas uma vida estéril. Jesus falou palavras duras
a respeito da figueira e fez o mesmo com aquele povo enganador porque UMA VIDA
VAZIA, OCUPADA EM DISSEMINAR O MAL, NÃO PODE CONTAR COM A COMPAIXÃO E A
MANSIDÃO QUE VEM DE DEUS. Precisamos aprender a marcar a nossa vida pelo amor
que nos torna semelhantes a Deus. Uma vida sempre mais amorosa faz com que
nossas ocupações e serviços gerem vida para Deus, para a nossa família e para a
nossa comunidade (1ª leitura – 1Pd
4,7-13). Que a oração nos torne firmes e fortes perante Deus. Padre
Aureliano Gondim. #GotasQueEdificam
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