SEGUNDA – MEMÓRIA DE SÃO BARNABÉ, APÓSTOLO (ANO PAR): “De graça recebestes, de graça deveis dar!” (Mt 10,7-13).
Somos hoje
convidados a olhar para o exemplo apostolar e missionário de São Barnabé. No
evangelho, Jesus instrui os discípulos. Oferece-lhes as orientações necessárias
para darem conta da missão. Em meio às orientações do mestre, uma deve ressoar
bem forte em nós: “DE GRAÇA VOCÊS RECEBERAM. LEMBREM-SE DISSO, A FIM DE QUE
GRATUITAMENTE, GENEROSAMENTE VOCÊS POSSAM REPASSAR AOS IRMÃOS”. Foi o que fez
Barnabé. Um homem culto para o seu tempo. Amigo de São Paulo. Foi também discípulo
de Gamaliel. Um homem versado na palavra de Deus e na lei como um todo. Mas
sentiu que algo lhe faltava. Algo que dinheiro ou o saber do mundo poderiam
pagar ou suprir. O amor que Jesus oferece à comunidade cristã estava
desabrochando em seu coração. E Barnabé fez a experiência deste amor (1ª leitura – At 11,21-26;13,1-3). O
acolheu de graça e na graça. Por isso tinha a obrigação de oferecê-lo
despojadamente. O nome BARNABÉ, conforme a tradição bíblica, significa “o filho
da consolação”. Barnabé soube ser consolado para poder consolar os irmãos na
missão. Era um homem virtuoso. Tinha seus defeitos. E quem não os tem? A este
respeito, dando continuidade a leitura dos Atos dos Apóstolos e também com
algumas das cartas de seu amigo Paulo, observamos que os dois viviam tão
próximos que algumas diferenças foram sendo evidenciadas no relacionamento de
ambos. Assim somos nós também. Viver em comunidade não é algo fácil. Mas, mesmo
assim, Deus nos quer em comunidade. Deus nos quer como família. Na missão cotidiana,
no compromisso de irmos ao encontro dos outros, certamente estaremos
desempenhando bondosamente a vontade de Deus em nós. Não levemos nada que possa
entravar a nossa missão. Levemos no coração a vontade de fazer a coisa certa,
como fez São Barnabé, a fim de que o resultado de nosso agir sirva para honra e
glória do nosso Deus, amém! Padre
Aureliano Gondim. #GotasQueEdificam
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