segunda-feira, 30 de julho de 2018

TERÇA-FEIRA DA 17ª SEMANA DO TEMPO COMUM (ANO PAR): “A boa semente são os que pertencem ao reino. O joio são os que pertencem ao maligno” (Mt 13,36-43).


Pela pressa a que estamos acostumados, quando nos deparamos com alguma situação ruim, queremos logo resolver com “as nossas próprias mãos”. É duro viver com algo nos inquietando. Chega a ser angustiante viver com alguém que só provoca divisão e intrigas. Isto é muito comum no ambiente de trabalho, quando não “vamos com a cara de fulano”. Mas isto também, infelizmente, acaba acontecendo ainda em algumas atividades que desenvolvemos até mesmo na igreja, como agentes de pastoral que somos. Preferimos trabalhar com alguém, quando esta pessoa se identifica com a nossa forma de ser e de agir. Quando tais situações escapam do nosso viver, precisamos, com carinho, ler e rezar a parábola do joio e do trigo a que se refere Jesus. Certamente preferiríamos erradicar o mal logo, a fim de não prejudicar o desenrolar de nossas atribuições. Mas Aquele que nos julga por tudo aquilo que somos e fazemos, convida-nos sempre a experimentar a sua misericórdia. PODEMOS SER COMO O TRIGO, MAS HÁ CERTAS OCASIÕES QUE PODEMOS SER O JOIO DA HISTÓRIA. Bom mesmo seria impedir a convivência daqueles que são joio em nossas vidas. Acontece que o joio e o trigo, ainda verdinhos na plantação, são deveras parecidos. Correríamos o perigo de agir com injustiça. QUEIMAR O TRIGO QUE SE PARECE COM O JOIO E COLHER O JOIO QUE NUNCA FOI TRIGO. Por isso um bom exercício de paciência fará toda a diferença. E junto à paciência, o discernimento que nos chega a partir da intimidade que temos com Deus, mediante a oração e o seu amor para conosco. Pelo seu DNA de amor, saberemos reconhecer o trigo e o joio. Confiemos que Deus realiza todas as coisas (1ª leitura – Jr 14,17-22). Em meio a tanta gente de cabeça dura, para não sermos injustos, o melhor é se ausentar um pouco, rezar e esperar que cresçam o joio e o trigo para, no momento certo, aproveitar o trigo da vida que se fará pão e refeição a todos nós. Padre Aureliano Gondim. #GotasQueEdificam

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