quarta-feira, 1 de agosto de 2018

SEGUNDA – FESTA DA TRANSFIGURAÇÃO DO SENHOR (ANO B): “Este é o meu Filho amado. Escutai o que Ele diz!” (Mc 9,2-10).


O episódio marcante da transfiguração do Senhor é algo que enche o nosso coração de alegria e satisfação. Jesus sobe à montanha na companhia de três de seus discípulos: Pedro, Tiago e João. Lembremos que o número 3 na Bíblia representa a totalidade do amor de Deus por nós. Nestes três discípulos se encontrava todos aqueles que desejam também subir na companhia do Filho de Deus. OS TRÊS COM JESUS FAZEM MENÇÃO À NOSSA PRESENÇA QUE DESEJA TAMBÉM SER TRANSFIGURADA NO AMOR DE DEUS. Mas o que quer dizer, na verdade, esta transfiguração? O que este relato bíblico acrescenta hoje ao nosso viver? Jesus, transfigurado, antecipa o momento glorioso de sua vitória após à morte. É uma espécie de “aperitivo” que Ele estaria oferecendo aos seus discípulos. O evangelho também aponta a presença de Elias e Moisés diante do olhar dos discípulos. Estes representam o pleno exercício da lei de Deus. SÓ CONSEGUIREMOS NOS TRANSFIGURAR VERDADEIRAMENTE SE ESTIVERMOS APTOS A ABRAÇAR A LEI DE DEUS QUE É AMOR, JUSTIÇA, PAZ E RECONCILIAÇÃO. Peçamos a Deus a maturidade necessária que nos torna eficazes para transfigurarmos as nossas vidas. O profeta Daniel nos fala de um ancião que fez a experiência de mudar de vida aos olhos de Deus (1ª leitura – Dn 7,9-10.13-14). Ancião, na Bíblia, representa todo aquele que é portador de uma verdadeira maturidade para si e para os outros. QUE A VESTE BRANCA QUE UM DIA UTILIZAMOS NO NOSSO BATISMO DENOTE A PARTIR DO NOSSO CORAÇÃO, O DESEJO DE ALCANÇARMOS ESTA MATURIDADE, A FIM DE SERMOS AS TESTEMUNHAS OCULARES DO AMOR DE DEUS OCORRENDO EM NOSSO EXISTIR. Sintamo-nos, no hoje de nossas vidas, os novos discípulos de Jesus a fazerem a experiência desta verdadeira transfiguração. Aquela que nos provoca a partir do nosso coração, a podermos descer o monte para resistirmos aos embates que teimam em querer nos desfigurar, em meio à graça e aos valores que o santo evangelho nos propõe. Se assim o fizermos, sem sombra de dúvidas, também estaremos a ouvir: “EIS O MEU FILHO AMADO. ESCUTAI O QUE ELE DIZ!”. Padre Aureliano Gondim. #GotasQueEdificam

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