Esta citação do evangelho de
hoje é bastante provocadora. Precisamos compreender bem o seu contexto. Quando
Jesus nos fala que veio espalhar fogo pela terra e já desejaria ardentemente
que este fogo estivesse aceso, Ele nos fala do FOGO QUE INFLAMA PARA O AMOR. É
o fogo que aquece, ilumina e purifica. Este fogo não destrói e mata, mas
purifica e liberta. Acerca desta purificação, Jesus ainda faz referência a um
batismo que Ele mesmo esperava receber. No dia em que fomos batizados, fomos
acolhidos por Deus, em seu Filho Jesus, como novos filhos. Eliminando o pecado
original, nascemos de novo. E no dia deste nascimento, foi-nos entregue uma
vela acesa, simbolizando a presença de Jesus, luz do mundo. Novamente
percebemos a presença do fogo a nos iluminar e nos purificar. Deixemos com que
este fogo esteja sempre aceso em nós. Seja este o nosso desejo. Meditando um
pouco mais com a simbologia do fogo, vale ressaltar que o fogo pode se apagar.
Cabe a nós a tarefa de mantê-lo sempre aceso. Sem o fogo do Espírito Santo que
aquece, revigora e dá discernimento, poderemos facilmente nos perder em meio
aos descaminhos desta vida. Jesus também faz um importante alerta que, num
primeiro instante, soa como algo contraditório. Ao tempo em que lança o fogo
que purifica, fala ainda que veio para dividir. Familiares, amigos e
companheiros vivendo em profundo caos por conta de seu nome. A palavra de Deus
já nos diz que a paz é fruto da justiça. Quando primamos pelo bem e pela sua
consequência entre nós, optamos sempre pela verdade, ainda que nos cause dor e
sofrimento. É esta a divisão que retrata Jesus no evangelho. Coloquemo-nos a
serviço de Deus, como pede São Paulo (1ª
leitura – Ef 3,14-21). Robustecidos pelo Espírito Santo que nos foi
confiado na graça do batismo, saberemos viver a plenitude do amor de Deus.
Eliminemos o que é nocivo em nós, a fim de vermos suas maravilhas em nossas
vidas. O fogo de Deus nos inflama para isso. Padre Aureliano Gondim.
#GotasQueEdificamterça-feira, 23 de outubro de 2018
QUINTA-FEIRA DA 29ª SEMANA DO TEMPO COMUM (ANO PAR): “Eu vim para lançar fogo sobre a terra e como gostaria que já estivesse aceso!” (Lc 12,49-53).
Esta citação do evangelho de
hoje é bastante provocadora. Precisamos compreender bem o seu contexto. Quando
Jesus nos fala que veio espalhar fogo pela terra e já desejaria ardentemente
que este fogo estivesse aceso, Ele nos fala do FOGO QUE INFLAMA PARA O AMOR. É
o fogo que aquece, ilumina e purifica. Este fogo não destrói e mata, mas
purifica e liberta. Acerca desta purificação, Jesus ainda faz referência a um
batismo que Ele mesmo esperava receber. No dia em que fomos batizados, fomos
acolhidos por Deus, em seu Filho Jesus, como novos filhos. Eliminando o pecado
original, nascemos de novo. E no dia deste nascimento, foi-nos entregue uma
vela acesa, simbolizando a presença de Jesus, luz do mundo. Novamente
percebemos a presença do fogo a nos iluminar e nos purificar. Deixemos com que
este fogo esteja sempre aceso em nós. Seja este o nosso desejo. Meditando um
pouco mais com a simbologia do fogo, vale ressaltar que o fogo pode se apagar.
Cabe a nós a tarefa de mantê-lo sempre aceso. Sem o fogo do Espírito Santo que
aquece, revigora e dá discernimento, poderemos facilmente nos perder em meio
aos descaminhos desta vida. Jesus também faz um importante alerta que, num
primeiro instante, soa como algo contraditório. Ao tempo em que lança o fogo
que purifica, fala ainda que veio para dividir. Familiares, amigos e
companheiros vivendo em profundo caos por conta de seu nome. A palavra de Deus
já nos diz que a paz é fruto da justiça. Quando primamos pelo bem e pela sua
consequência entre nós, optamos sempre pela verdade, ainda que nos cause dor e
sofrimento. É esta a divisão que retrata Jesus no evangelho. Coloquemo-nos a
serviço de Deus, como pede São Paulo (1ª
leitura – Ef 3,14-21). Robustecidos pelo Espírito Santo que nos foi
confiado na graça do batismo, saberemos viver a plenitude do amor de Deus.
Eliminemos o que é nocivo em nós, a fim de vermos suas maravilhas em nossas
vidas. O fogo de Deus nos inflama para isso. Padre Aureliano Gondim.
#GotasQueEdificam
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