Observemos bem o santo
evangelho de hoje. Estavam caminhando para Jerusalém. Sabiam que seria uma
caminhada difícil, pois Jesus já havia falado sobre o que lhe esperava em
Jerusalém. Precisavam de fé para suportar tantos embates. Pediram que
aumentasse a fé deles. “Cremos, Senhor,
Mas aumentai a nossa fé.” A questão não é a quantidade, mas a qualidade.
A dosagem será o nosso compromisso para com o amor a Deus e aos irmãos. A fé é uma adesão pessoal. Uma disposição
plena à graça e a providência de Deus. Às vezes somos tentados a querer
acreditar que a fé se dar a partir dos merecimentos que vamos obtendo com Deus.
Eliminemos a errônea compreensão de que, quanto mais obtenho, mais demonstro a
intensidade de minha fé. Jesus nos provoca a assumirmos a postura de servos
inúteis. Demonstramos a nossa pertença a
Deus quando queremos mais catequese, mais conteúdo para a nossa fé e nos
abrimos ao serviço aos irmãos. Que seja de forma gratuita e desapegada.
Como o empregado que serve ao seu patrão sem esperar elogios. Religião não combina com troca de favores.
Essa de que quanto mais Deus nos atende, mais somos gratos não é virtude, muito
menos fé. Fé de verdade se traduz
em constantes e resistentes ações solidárias e fraternas. Algumas vezes
não entendemos como isto acontece. Como os discípulos, estamos também caminhando
para a Jerusalém da nossa vida. Momentos difíceis questionam a nossa fé e até
se Deus se importa mesmo conosco. O profeta Habacuc, em momentos difíceis e
penosos em sua vida, pensou que Deus estaria sendo passivo com ele. Diante das
provações foi testado pela fé. Somente quem
tem fé suporta e espera as demoras de Deus. A inquietação do profeta se
assemelha aos muitos momentos de dor que sentimos, como também aos aparentes
sinais de abandono que enfrentamos (1ª leitura – Hab 1,2-3;2,2-4). Como
Paulo e Timóteo, também somos chamados a dar sentido ao nosso sofrimento,
através do evangelho, acreditando que a força de Deus nos ampara e nos auxilia (2ª
leitura – 2Tm 1,6-8.13-14). Como
servos da fé, saberemos perceber a intensidade daquilo que de fato nos aproxima
de Deus. Padre Aureliano Gondim. #GotasQueEdificamsábado, 5 de outubro de 2019
27º DOMINGO DO TEMPO COMUM (ANO C): “Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer” (Lc 17,5-10).
Observemos bem o santo
evangelho de hoje. Estavam caminhando para Jerusalém. Sabiam que seria uma
caminhada difícil, pois Jesus já havia falado sobre o que lhe esperava em
Jerusalém. Precisavam de fé para suportar tantos embates. Pediram que
aumentasse a fé deles. “Cremos, Senhor,
Mas aumentai a nossa fé.” A questão não é a quantidade, mas a qualidade.
A dosagem será o nosso compromisso para com o amor a Deus e aos irmãos. A fé é uma adesão pessoal. Uma disposição
plena à graça e a providência de Deus. Às vezes somos tentados a querer
acreditar que a fé se dar a partir dos merecimentos que vamos obtendo com Deus.
Eliminemos a errônea compreensão de que, quanto mais obtenho, mais demonstro a
intensidade de minha fé. Jesus nos provoca a assumirmos a postura de servos
inúteis. Demonstramos a nossa pertença a
Deus quando queremos mais catequese, mais conteúdo para a nossa fé e nos
abrimos ao serviço aos irmãos. Que seja de forma gratuita e desapegada.
Como o empregado que serve ao seu patrão sem esperar elogios. Religião não combina com troca de favores.
Essa de que quanto mais Deus nos atende, mais somos gratos não é virtude, muito
menos fé. Fé de verdade se traduz
em constantes e resistentes ações solidárias e fraternas. Algumas vezes
não entendemos como isto acontece. Como os discípulos, estamos também caminhando
para a Jerusalém da nossa vida. Momentos difíceis questionam a nossa fé e até
se Deus se importa mesmo conosco. O profeta Habacuc, em momentos difíceis e
penosos em sua vida, pensou que Deus estaria sendo passivo com ele. Diante das
provações foi testado pela fé. Somente quem
tem fé suporta e espera as demoras de Deus. A inquietação do profeta se
assemelha aos muitos momentos de dor que sentimos, como também aos aparentes
sinais de abandono que enfrentamos (1ª leitura – Hab 1,2-3;2,2-4). Como
Paulo e Timóteo, também somos chamados a dar sentido ao nosso sofrimento,
através do evangelho, acreditando que a força de Deus nos ampara e nos auxilia (2ª
leitura – 2Tm 1,6-8.13-14). Como
servos da fé, saberemos perceber a intensidade daquilo que de fato nos aproxima
de Deus. Padre Aureliano Gondim. #GotasQueEdificam
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