Nosso coração humano e abobalhado com situações vãs,
prende-se a ocasiões que não nos fazem bem. Os discípulos de Jesus buscavam uma
hierarquia de valores, a fim de legitimar as suas participações na proposta
missionária de Jesus. Foram tolos e mesquinhos. Todavia, este comportamento não
está distante de nós. Esta postura do grupo dos doze não ficou no passado. Infelizmente,
muitas vezes, nossas limitações humanas nos fazem agir da mesma forma. Às
vezes, queremos driblar pessoas que porventura seriam ameaças. Contudo, JESUS,
QUE É PROVIDENTE, QUER QUE SEJAMOS PREVIDENTES. Por isso chama a atenção dos
discípulos para o essencial. Manda olhar para as crianças. OLHAR PARA OS
PEQUENINOS É MANTER A NOSSA VIDA SEMPRE ATENTA AO NECESSÁRIO. É encontrar as
condições vantajosas para seguirmos Jesus e o seu projeto de amor. DISPENSEMOS
ESSA HISTÓRIA DE STATUS E SUCESSOS PESSOAIS. A LÓGICA DE DEUS É OUTRA. O SEU
AMOR NOS FAZ ATINGIR A MAIORIDADE E A MATURIDADE QUE CONTAM, OLHANDO PARA OS
PEQUENOS E OS SERVINDO SEMPRE COM AMOR E POR AMOR. Querendo ser os tais, como
quiseram os discípulos, estaremos aos poucos fadados ao fracasso. Acolhendo,
aprendendo e nos colocando no lugar e à disposição dos outros, estaremos sendo
realmente grandes aos olhos de Deus. NOSSA ATENÇÃO E O NOSSO CORAÇÃO DEVEM
ESTAR VOLTADOS AO TODO DE NOSSAS VIDAS. Jesus alertou seus discípulos para
isso. Jó, na primeira leitura de hoje, dá-nos uma aula sobre a humildade em
meio às adversidades da vida, para se alcançar o amor de Deus, que supera toda
privação e toda humilhação (1ª leitura –
Jó 1,6-22). Talvez estejamos também a sofrer. No entanto, quando olhamos
para os que sofrem mais do que nós, conseguimos canalizar nossas dores, rumo às
alegrias que Deus tem para todos. Jó era convidado a ter esperança. Amparando
nossas fraquezas ao olharmos para os menores deste mundo, acolheremos o que é
indispensável para abraçarmos a lei do amor que nos transmite força, equilíbrio
e fé. E como Jó, também digamos: “O Senhor deu, o Senhor tirou. Bendito seja o
nome do Senhor!”. Padre Aureliano Gondim. #GotasQueEdificam
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