Se quisermos viver
numa sociedade sempre mais organizada e disposta a por em prática o desejo pelo
bem comum, precisamos compreender que somos de Deus. É Ele o primeiro a nos
impulsionar para vivermos de maneira sólida e construtiva. Mas, para que isto
aconteça, PRECISAMOS DE MAIS DISCERNIMENTO ENTRE AS COISAS DE DEUS E AQUELAS
QUE NÃO NOS ENCAMINHAM AO SEU AMOR. O evangelho de hoje nos aponta novamente os
fariseus tramando contra Jesus. Queriam saber d’Ele qual seria o seu pensamento
sobre o aspecto político e social da época. Perguntaram-lhe o que Ele achava da
moeda trazer consigo a imagem de César, o imperador romano. SE JESUS
DEMONSTRASSE SER CONTRÁRIO, FALARIAM QUE ELE ERA PERIGOSO PERANTE O POVO. MAS
SE FOSSE A FAVOR, ESTARIAM LHE CONDENANDO PERANTE AQUELES QUE VIAM NELE UM
HOMEM DIFERENTE. Sem entrar em nenhuma querela política, Jesus manteve a sua
opção de preservar a vida como dom de Deus. O ROSTO DO IMPERADOR ESTAMPADO NUMA
MOEDA SERVIA SIMPLESMENTE PARA USURPAR AS PESSOAS, FORÇANDO-AS A RECONHECEREM
N’ELE UM SER QUASE QUE DIVINO. Isto Jesus sabia muito bem e jamais poderia
compactuar com tal comportamento. Jesus veio para libertar o ser humano por
inteiro. Livrá-lo de qualquer situação que o impedisse de se sentir plenamente
realizado com os demais que aspiram o mesmo. DAR A DEUS O QUE É DE DEUS É
DEVOLVER AO NOSSO CRIADOR E SENHOR A CAPACIDADE DE NOS FAZER FELIZES A PARTIR
DO SEU IMENSO E INFINITO AMOR. Sem Deus, conforme hoje o evangelho nos ensina,
somos limitados e não valemos um só vintém. Acreditemos que Deus pode nos
surpreender com as suas escolhas, desde que saibamos fazer a certa opção de
tê-lo conosco (1ª leitura – Is 45,1.4-6). Façamos uma revisão das nossas
ações, a fim de podermos realizar escolhas sempre mais acertadas (2ª leitura
– 1Ts1,1-5). Que a decisão de confiar a Deus o nosso proceder, sirva-nos
como garantia para devolvermos, por meio do nosso amor, tudo aquilo que nos
torna mais confiantes da sua graça entre nós. Padre Aureliano Gondim. #GotasQueEdificam
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