O
tema que nos é proposto hoje com as leituras bíblicas se encaixa com a
meditação de ontem, quando refletimos acerca da oração do Pai Nosso. Às vezes
nos deparamos com pessoas que criticam o estilo de orações repetitivas. Acham
enfadonhas e até mesmo desnecessárias. Acontece que não é bem assim. A oração
repetitiva e a súplica insistente são preces cheias de sentido. Repetem-se
porque ecoam em nossos corações. ASSIM COMO O CORAÇÃO BATE INSISTENTEMENTE PARA
GARANTIR O PULSAR NECESSÁRIO DO SANGUE QUE OXIGENA E VITALIZA TODO O ORGANISMO,
A ORAÇÃO, QUANDO BEM FUNDAMENTADA E VIVIDA, TORNA-SE EXPRESSÃO DE UMA FÉ. SÃO
JACULATÓRIAS E LADAINHAS QUE REVERBERAM A SEDE QUE TEMOS DE DEUS. Jesus
esclarece isso falando de uma pessoa que busca um amigo à meia noite, para
conseguir dele três pães. Meia noite: o horário era bastante indevido. Foi
pedir pão: ou seja, um alimento básico e necessário. E eram TRÊS PÃES: três é
plenitude. QUANDO SE PEDE, PEDE PORQUE SE PRECISA. MAS SERÁ QUE SABEMOS PEDIR?
ESTAMOS PRONTOS A OFERECER, AINDA QUE NÃO NOS PEÇAM? O evangelho encabeça esta
reflexão. Mesmo maus, pedimos ou damos. E Deus, que é bom, sabe como nos dar e
qual a maneira mais coerente de nos atender. Ele espera que nós aprendamos a
pedir e não nos cansemos de insistir, afinal SÓ PEDIMOS A QUEM CONFIAMOS.
Confiemos em Deus sempre! Através da oração de súplica, mas também de louvor,
estreitemos os laços de amor com Deus. PEDIR... PROCURAR... BATER... SÃO VERBOS
QUE, CONJUGADOS COM O CÉU, PERMITEM-NOS UMA INTIMIDADE MAIS SEGURA COM O
VERDADEIRO SENTIDO DA PRESENÇA DIVINA ENTRE NÓS. Deixemos Deus agir ao seu
tempo e ao seu modo. Se não aprendermos com AS DEMORAS DE DEUS, agrediremos o
coração d’Aquele que não faz outra coisa a não ser nos amar. Com uma vida bem
edificada pela oração e uma espiritualidade que nos remete ao essencial de
nossas vidas, agiremos sempre de maneira sensata e equilibrada (1ª leitura – Gl 3,1-5). Uma fé sólida
nos remeterá sempre ao que nos faz dignos do amor de Deus. Padre Aureliano
Gondim. #GotasQueEdificam
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