Diante desta pergunta, Jesus faz
entender que o jejum tem a sua serventia e o seu valor, desde que seja para
reparar as faltas daqueles que o praticam. Em outros momentos, já refletimos a
este respeito. O JEJUM É UM INSTRUMENTO DE PURIFICAÇÃO, A FIM DE NOS
APROXIMARMOS DE DEUS. Esvaziamo-nos de algo muitas vezes tido como prioridade
em nossas vidas, em troca de estarmos mais aptos a sermos preenchidos por Deus
que verdadeiramente oferece sentido ao nosso viver. MUITO MAIS DO QUE UMA MERA
REGRA DA LEI, O JEJUM É UM COMPROMISSO DE CARIDADE E DE SENSIBILIDADE PARA COM
O QUE DE FATO SE TORNA NECESSÁRIO À VIDA. Aqueles que criticavam Jesus estavam
mais preocupados com uma religião movida a rótulos e exibição. NECESSITAVAM
MOSTRAR QUE ESTAVAM JEJUANDO. Mas Jesus lhes dá uma grande lição. PARA QUE
APRESENTAR PRIVAÇÕES DE ALGO QUANDO SE ESTÁ DIANTE DAQUELE QUE SUPRE AS
PRINCIPAIS NECESSIDADES DA VIDA? CONTINUAR VIVENDO NUMA RELIGIÃO SIMPLESMENTE
POR CONTA DA LEI, É COLOCAR PANO NOVO EM ROUPA VELHA OU VINHO NOVO EM
RECIPIENTE FÁCIL DE SER ESTRAGADO. Desta maneira, faremos da nossa vida uma
bênção agradável a Deus e aos irmãos. Por isso, para deixar ainda mais clara a
sua compreensão sobre o verdadeiro jejum, Jesus faz ainda uma comparação com
uma festa de casamento. JESUS É O NOIVO, A HUMANIDADE QUE DESEJA SE REDIMIR É A
NOIVA. ELE VEIO PARA DESPOSAR AQUELES QUE DESEJAM UMA VIDA NOVA. Não há motivo
algum de se fazer jejum numa festa de fartura e alegria. Não encontramos lógica
para isso. QUANDO VIVEMOS NA CONCÓRDIA, NO DESEJO DE FAZER O BEM, NO RESPEITO
PARA COM AS COISAS DE DEUS, JÁ ENTENDEMOS QUE NECESSITAMOS NOS ESVAZIAR DAS
COISAS VÃS PARA NOS APEGARMOS AO QUE APRESENTA SENTIDO À VIDA. Não atinjamos os
outros. Queiramos somente o que nos pertence (1ª leitura – Gn 27,1-5.15-29). Como a bênção nupcial que torna a vida sagrada no amor, no
respeito, no serviço e na verdadeira doação, estejamos sempre comprometidos com
o que realmente nos faz viver a vida que Deus tem para todos! Padre
Aureliano Gondim. #GotasQueEdificam
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