Feliz aquele que é grande, mas se
reconhece pequeno. Triste daquele que aspira ser grande para fazer os pequenos
se sentirem ainda mais pequenos. Foi esta a intenção da oração de Jesus ao Pai.
Não que Jesus estivesse sendo contra aos sábios e entendidos. A sabedoria é
sempre bem vinda e necessária. SÁBIO É AQUELE QUE RECONHECE QUE NÃO É CAPAZ DE
DESCOBRIR POR SI AS COISAS ESSENCIAIS DA VIDA. Jesus também louvou o Pai porque
o mesmo revela o seu amor que é sempre envolto a mistério. AQUELE QUE DESEJA
SABER, APRENDER E ENRIQUECER-SE DE SABEDORIA PARA MENOSPREZAR E GERAR CERTA
AUTOSSUFICIÊNCIA E PREPOTÊNCIA PORQUE SABE E OS OUTROS NÃO, NA ÓTICA DO EVANGELHO,
É UM COITADO E UM PEQUENO QUE NÃO HÁ COMPARAÇÃO. Pequeno porque reduz a sua
sabedoria ao que está simplesmente à sua volta. Feliz daquele que sabe que tem
muito mais a aprender para ser feliz e que a sua verdadeira felicidade só Deus
poderá lhe dar. Sábios e entendidos do mundo existem aos milhões. Sábios e
inteligentes, sedentos da sabedoria do alto, são poucos porque são pequenos que
querem contemplar a grandeza de Deus. Nossa Senhora também reconheceu isso
quando louvou o Pai: “Deus derrubou do trono os poderosos e elevou os
humildes”. Peçamos a Deus a graça de sabermos das coisas que nos afirmam que
ainda não sabemos de quase nada e por isso necessitamos da sabedoria do alto
para podermos aprender que o amor é que nos revela com maestria toda a obra de
Deus. Sejamos como Moisés (1ª leitura -
Ex 3,1-6.9-12). Achado nas águas, um homem pequenino na perspectiva de
Deus, teve que tirar as sandálias para se aproximar do verdadeiro amor. Quais
são as sandálias, quais são as regalias deste mundo que hoje devemos abdicar, a
fim de percebemos Deus se revelando a nós? Pensemos nestas coisas, para não
perdemos o essencial ao nosso viver. Padre Aureliano Gondim. #GotasQueEdificam
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