Vivemos num mundo cada vez difícil, onde muitas vezes não encontramos
referências que possam ajudar a construir as nossas vidas. A própria autoridade
de pai e mãe é posta em cheque. Educar se tornou uma arte exigente e muitas
vezes também melindrosa. Existem outras situações que atraem e seduzem mais. O
evangelho de hoje nos apresenta Jesus se deparando com um homem tomado por um
espírito mau. As pessoas que lá estavam junto daquele homem possuído ficaram
admiradas com o jeito forte e convincente de Jesus, a ponto de o elogiarem,
afirmando que Ele era diferente, pois falava e agia com autoridade e não como
os mestres da lei. É que Jesus sabia
relacionar a teoria com a prática. Ele era a verdadeira autoridade.
Jamais foi autoritário. O mundo de hoje vive carente de pessoas que possam agir
a partir da autoridade que lhes foi confiada, para assim poderem prestar um
serviço de qualidade e de amor às pessoas. Jesus olhou para o homem possuído e,
com veemência, exigiu que o demônio o deixasse em paz. E assim aconteceu.
Precisamos aprender a agir como Jesus. Desde o nosso batismo, Deus nos vocacionou
e nos capacitou para que possamos também exigir que todo o mal se afaste das
nossas vidas (1ª leitura – Dt 18,15-20). Deus nos fez profetas e se soubermos exercer
esta autoridade, sempre a partir de seu santo nome, faremos com que todas as
forças contrárias ao seu projeto emudeçam e percam a sua força. Para que
isto aconteça de verdade, precisamos nos livrar de todas as perturbações que
podem ocasionar certa distância e certa falta de sentido em nossas vidas. Se
quisermos falar e convencer a partir do nosso agir cristão, precisamos por fim ao
que tem sido maléfico na nossa vida (2ª
leitura – 1Cor 7,32-35). E assim, nossas
palavras e ações nos permitirão agir por meio da autoridade da Palavra de Deus
que nos faz manter a docilidade e a ternura que realmente nos credenciam a
partir do amor de Deus! Padre Aureliano Gondim. #GotasQueEdificam
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