sábado, 24 de fevereiro de 2018

SÁBADO DA 2ª SEMANA DA QUARESMA: “Era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado” (Lc 15,1-3.11-32).

A Palavra de Deus que nos é oferecida hoje, neste contexto de Quaresma, tempo de penitência para repararmos nossas faltas com Deus e com nossos irmãos, chega-nos como uma verdadeira catequese a respeito do valor inestimável do sacramento da confissão. O evangelho nos fala da Parábola do Pai Misericordioso que nós nos acostumamos a chamar de Parábola do filho pródigo. Mas, na verdade, é o Pai a ganhar destaque. VEZ OU OUTRA, AGIMOS COMO O FILHO MAIS JOVEM DESTA HISTÓRIA. PEDIMOS A NOSSA HERANÇA, DEMONSTRANDO CERTA AUTOSSUFICIÊNCIA COM AQUILO QUE FAZEMOS. Pensamos que não precisamos de Deus para reger as nossas ações. Outras vezes, pecamos agindo como o filho mais velho, quando acreditamos que Deus deveria ter agido de outra forma conosco que tantas vezes vamos à Igreja, devolvemos o nosso dízimo, fazemos caridade etc. Mas, COM DEUS NÃO SE FAZ BARGANHAS. Com a Quaresma, CHEGOU O MOMENTO CERTO DE VERMOS QUAL FILHO DESTA HISTÓRIA TEMOS SIDO ULTIMAMENTE. Façamos um bom e necessário exame de consciência, como fez o filho mais novo, ao passar pela experiência de cuidar de porcos. É HORA DE SAIRMOS DA IMUNDÍCIE ONDE NOS COLOCARAM OS NOSSOS PECADOS. Assumamos os nossos erros, mas também o nosso real e necessário propósito de mudança. A este respeito, numa de suas audiências na Praça São Pedro, o Papa Francisco, falando sobre o sacramento da confissão, disse que O CONFESSIONÁRIO NÃO PODE SER COMPARADO A UMA MÁQUINA DE LAVAR ROUPAS. Utilizamos o confessionário para o encontro com a misericórdia de Deus. Olhar para o confessionário como uma máquina de lavar roupas é acreditar que a confissão nos deixa com o “pecado limpo”, para repetirmos os mesmos erros e decepções. VOLTEMO-NOS À MISERICÓRDIA DE DEUS! Ele nos acolhe e nos apascenta qual pastor ao seu rebanho. Apaga nossas misérias e esquece nossa multidão de pecados (1ª leitura – Mq 7,14-15.18-20). Sustentemos o propósito de voltarmos para casa, como fez o filho pródigo. E como o Pai da história, Deus estará de braços abertos a nos acolher mais uma vez. Padre Aureliano Gondim. #GotasQueEdificam

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