Muitos de
nós, quando estamos tomados pelos problemas e pelas angústias da vida, não
lembramos ou não conseguimos nem mesmo nos alimentar. É uma dor muito grande
que prejudica até o pleno funcionamento do nosso organismo. Alguns perdem peso
em razão destas coisas. Sentem-se alquebrados e desestimulados. Era esta
fraqueza que assolava o povo que ia ao encontro de Jesus. O evangelho de hoje
nos fala que o povo queria se alimentar da sua palavra e de suas orientações. O
POVO TINHA FOME DE PAZ, DE JUSTIÇA E DE PÃO TAMBÉM. MUITAS VEZES NÃO
CONSEGUIMOS SACIAR A FOME DO CORPO PORQUE VIVEMOS NUMA FOME DESENFREADA DE
DEUS. O mundo vive num profundo vazio e solidão. E Jesus estava atento a tudo
isto. Fez-se solidário! Dava atenção às pessoas, e por isso percebeu que,
naquele momento, era preciso dar pão também. PRECISAMOS APRENDER COM JESUS E,
COMO ELE, ASSUMIRMOS O COMPROMISSO DE NÃO DEIXAR QUE NINGUÉM SAIA DO NOSSO
CONVÍVIO SEM SE SENTIR MAIS DIGNO E MAIS ALEGRE. Jesus pegou os poucos pães que
lá havia, agradeceu e os repartiu com toda aquela multidão. Vejamos bem! Ele
tomou o pão, agradeceu e distribuiu. Estas mesmas atitudes, Ele realizou quando
se encontrou com os seus discípulos naquela última ceia, ocasião em que se fez
alimento para nós, quando instituiu a santa eucaristia. SE QUISERMOS TER PARTE
COM A SAGRADA EUCARISTIA, PRECISAMOS AGIR EUCARISTICAMENTE COM OS NOSSOS
IRMÃOS. Quando alguém passa por algum tipo de privação, saibamos ser alimento
com a nossa palavra, com o nosso serviço e caridade. Isto é ser eucarístico.
Isto é ser cristão. NINGUÉM É TÃO MISERÁVEL QUE NÃO POSSA AGIR DE FORMA
SOLIDÁRIA E FRATERNA COM AQUELES QUE SENTEM FOME NO CORPO E NA ALMA. A miséria
e a mesquinhez são frutos do nosso pecado e da nossa arrogância. Quando
experimentamos algo nocivo, prejudicamos a nossa relação com Deus e com os
irmãos (1ª leitura – 1Rs
12,26-32;13,33-34). Que Deus se compadeça sempre de nós, a fim de
que possamos tomar consciência de que também podemos nos tornar alimento de
vida para aqueles que passam por algum tipo de privação. Padre Aureliano Gondim. #GotasQueEdificam
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