Mal começa a Quaresma e muitas pessoas perguntam como
proceder com a prática do jejum, uma vez que esta prática é difundida pela
própria Igreja, em especial nestes dias grandes que antecedem a celebração da
Páscoa do Senhor. Muitas vezes, quando ouvimos a palavra “JEJUM”, logo pensamos
em ficar sem comer. Mas não é bem assim! A palavra “JEJUM” tem a sua origem no
Latim, cujo significado quer dizer: “vazio”. Apropriando-se deste significado,
A PRÁTICA CRISTÃ NOS FAZ COMPREENDER QUE FAZER JEJUM É PROVOCAR UM ESVAZIAMENTO
DE ALGO, EM PROL DE ALGO AINDA MAIOR. O jejum faz bem a alma, quando também faz
bem a vida daqueles que se encontram à nossa volta, uma vez que O JEJUM É UMA
FORMA DE EXERCITAR O DOM DA CARIDADE. A primeira leitura nos deixa uma ótima
lição a este respeito (1ª leitura – Is 58,1-9a). O profeta Isaías
critica o modelo de jejum que era muito comum em sua época e educa as pessoas
para o reto entendimento acerca de qual é o ESVAZIAMENTO capaz de agradar a
Deus. O jejum verdadeiro deve causar uma transformação naquele que o pratica e
naqueles que se encontram à sua volta. Conforme Isaías, quebrar as cadeias, desligar
as amarras, tornar livres os que estão detidos e romper todo tipo de sujeição,
torna-se, na verdade, o jejum que mais agradará a Deus. Sendo assim, nestes
dias quaresmais, que tal rompermos com todas as maldades que nos circundam, com
algumas mortificações diárias? SE FOR PARA AGRADARMOS A DEUS, QUE O AGRADEMOS
FAZENDO O BEM AOS OUTROS. Deixar o celular de lado para termos tempo de
realizarmos uma visita a alguém que está doente torna-se um exemplo de jejum ao
alcance dos nossos dias. Lembremos, então: O JEJUM NADA MAIS É DO QUE
LIVREMENTE APRENDER A RENUNCIAR ALGO EM PROL DE ALGO MAIOR. Não esqueçamos que
O PRÓPRIO JESUS SE FEZ JEJUM, OU SEJA, SE ESVAZIOU DE SI MESMO PARA DEMONSTRAR
ATÉ ONDE IRIA O SEU AMOR POR NÓS. Padre Aureliano Gondim. #GotasQueEdificam
Nenhum comentário:
Postar um comentário