Depois de tantos banquetes, de tantos momentos
de partilha e comunhão, eis que chega a hora do principal banquete da vida de
Jesus. Na companhia de seus discípulos, o evangelho de hoje nos recorda o
quanto Judas preferiu pensar unicamente em si, demonstrando quem realmente ele
era. NO MOMENTO MAIS SUBLIME DAQUELE ENCONTRO QUE SE TORNOU A REFEIÇÃO DE NOSSA
FÉ, JUDAS OPTOU PELA TRAIÇÃO. Pondo a vida em coisas desonestas, também pôs a
mão no prato, confirmando a sua condição de traidor. SÓ QUEM PÕE A MÃO NO PRATO
É QUEM REALMENTE CONHECE E TEM ACESSO PARA TAL COISA. Quem tem intimidade
conosco, não nos pede um copo d’água. Simplesmente vai lá! Toma o copo e bebe!
Judas tinha consciência e conveniências com Jesus. Preferiu tê-lo como escravo,
deixando de ser um companheiro e amigo do Filho de Deus. AO PREÇO DE 30 MOEDAS
VENDEU O FILHO DE DEUS. Este era o valor de um escravo daquela época. OS
TRAIDORES NÃO SÃO PESSOAS DE FORA, MAS, INFELIZMENTE, SÃO AQUELES QUE COLOCAM A
MÃO NO PRATO DA NOSSA VIDA. Pessoas ingratas que um dia nos chamaram de irmão e
amigo. Concluindo esta Quaresma, na contagem regressiva para a Páscoa,
perguntemo-nos se somos fiéis a Deus e à nossa família, ou facilmente caímos
nas tentações que nos fazem trair o sentimento do amor que um dia nos tornou
aptos para partilhar do banquete de Deus. A nossa vida de fé, um dia nos
capacitou a colocarmos também a mão no prato, quando entramos na fila da
comunhão, a fim de nos alimentarmos da santa eucaristia. QUE ESTA SEMANA SANTA
NOS POSSIBILITE VIVER MOMENTOS DE REFLEXÃO E DE MATURIDADE, PARA NÃO TRAIRMOS A
CONFIANÇA QUE DEUS DEPOSITA EM NÓS, SENDO SEMPRE VERDADEIROS, A PONTO DE
ASSUMIRMOS AS CONSEQUÊNCIAS DE VIVERMOS EM PROL DA VERDADE (1ª leitura – Is
50,4-9). Enfrentemos os desafios com determinação e com a garantia de que
estamos fazendo a vontade de Deus. NÃO DEIXEMOS COM QUE AS TENTAÇÕES DESTE
MUNDO NOS AFASTEM DA CONFIANÇA DE DEUS, QUE SE FAZ SAGRADA E ESPECIAL À NOSSA
VIDA DE FÉ. Padre Aureliano Gondim. #GotasQueEdificam
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