TERÇA-FEIRA DA 4ª SEMANA DA QUARESMA: “Um anjo descia, de vez em quando, e movimentava a água da piscina, e o primeiro doente que aí entrasse, depois do borbulhar da água, ficava curado de qualquer doença que tivesse” (Jo 5,1-16).
O evangelho de hoje nos faz entender
o quanto às vezes também nos encontramos como aquele homem doente à beira da
piscina de Betesda. O nome Betesda quer dizer “a casa da misericórdia”. Aquela
piscina prometia milagres a quem nela se lavasse. Mas o doente em destaque não
conseguia tal proeza, uma vez que os outros doentes tomavam à sua frente. O
homem queria curar-se com a simples água de uma piscina, até que se depara com
Aquele que é muito mais do que uma piscina. JESUS APARECE NÃO PARA LHE CONDUZIR
ATÉ AQUELE BANHO, MAS PARA LHE OFERECER A ÁGUA DA VIDA CAPAZ DE LHE FAZER
EXPERIMENTAR A ALEGRIA DA SALVAÇÃO. Faz-nos lembrar do evangelho de domingo
passado sobre o encontro de Jesus com a mulher samaritana. Desde o nosso
batismo, Deus nos confere a possibilidade de um tempo novo. UMA BÊNÇÃO ESPECIAL
QUE NOS LAVA, HIDRATA TODO O NOSSO SER E NOS FAZ REALMENTE SAUDÁVEIS. Se
soubermos reconhecer a importância da água, veremos o quanto ela é sinônimo de
tudo o que transmite amor, fecundidade e vida (1ª leitura – Ez 47,1-9.12).
No entanto, como a Quaresma é tempo de lavar o nosso coração e a nossa
consciência, a fim de que a água do lado aberto de Jesus nos configure na graça
de sermos vitoriosos a partir de sua Páscoa. É preciso refletir também sobre o
que temos feito com as águas que infelizmente acabam trazendo sérios danos ao
nosso redor. Nesta Quaresma, queiramos muito mais do que uma piscina. Na casa
da Misericórdia, o amor de Deus, presente em seu Filho Jesus, haverá de nos
lavar de todos os males. Padre Aureliano Gondim. #GotasQueEdificam
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