Neste dia 30 de setembro, quando a Igreja Católica
celebra a memória de São Jerônimo, alegramo-nos
por celebrar os 51 anos de vida
sacerdotal do querido Monsenhor José Alves
de Oliveira. Sacerdote íntegro,
leal e humilde: um homem inteiramente dedicado às coisas de Deus.
Em tempos onde algumas
vezes somos surpreendidos com exemplos desagradáveis que nada fazem parte do sacerdócio
instituído por Jesus Cristo, é sempre aprazível constatar que existem homens
sérios e doados totalmente aos desígnios de Deus. Assim é como entendo o
sacerdócio do querido Monsenhor José.
No transcorrer
de nossas vidas, além dos nossos familiares, é bastante edificante podermos nos
apoiar em alguém que nos sirva de referência. Uma pessoa que nos impulsione e
nos conduza, mostrando-nos os desafios a serem assumidos e as vitórias a serem alcançadas.
É desta forma que contemplo a vida deste homem de Deus.
Este ministro
das coisas sagradas sempre esteve presente nos principais momentos de minha
vida. Foi o Monsenhor José quem celebrou o meu batismo, quando era vigário
cooperador da Paróquia de Nossa Senhora das Dores, em Juazeiro. Já como pároco
da Paróquia do Menino Jesus de Praga no bairro Novo Juazeiro, celebrou a minha
primeira eucaristia. Foi por meio dele também que pela primeira vez busquei o
sacramento da confissão. Diante de tantos momentos de imensa relevância à luz
da fé, alegro-me ainda em tê-lo como estimado padrinho de Crisma.
No início de
minhas palavras, fiz alusão a São Jerônimo. Este santo teve em vida uma
importante missão. A ele foi confiada a tarefa de traduzir os textos bíblicos do
hebraico e do grego para o Latim. Permitam-me a comparação: assim como São
Jerônimo foi o instrumento de Deus responsável por tornar mais acessível a
palavra sagrada ao povo e à Igreja de seu tempo, o querido Padre José é também
um instrumento de Deus que torna possível a mim e a tantos sacerdotes,
o desejo de servir a Deus através da vocação de ser padre.
A palavra “PADRE”
quer dizer “PAI”. A paternidade assumida pelo Padre José, através de seu
ministério sacerdotal, é o eco verdadeiro de que Deus sempre nos acolhe sem
jamais nos deixar desamparados. Esta mesma certeza já expressava o bom Deus,
dirigindo-se ao profeta Ezequiel: “eu
mesmo buscarei minhas ovelhas e tomarei conta delas. (...). Eu mesmo
apascentarei minhas ovelhas e as farei repousar (...). Procurarei a ovelha
perdida, reconduzirei a desgarrada, enfaixarei a quebrada, fortalecerei a
doente e vigiarei a ovelha gorda e forte. Vou apascentá-las conforme a minha
justiça.” (Ez 34,11.15-16).
Como muitos
sabem, estou ainda engatinhando na vida sacerdotal. Sou grato a Deus por
contar com o exemplo de uma vida totalmente abdicada à causa do evangelho de
Nosso Senhor Jesus Cristo. Que Deus o abençoe, concedendo-lhe saúde, paz,
felicidades e muitos anos de vida! Seu exemplo de pai e pastor é a grande
certeza de que as verdadeiras alegrias merecem ser partilhadas.
Não há dúvidas
de que toda a sua vida, sobretudo no tempo presente, quando a enfermidade e a
fragilidade parecem abater-lhe, faz-nos enxergar a bondade e a grandeza do Deus
que é amor. É o exemplo de um servo de Deus que não se amedronta quando a cruz
se faz presente. Sua espiritualidade sacerdotal traduz todo o seu sofrimento em
consolo e respeito para com o Deus que assumiu a cruz como sinal de salvação. É
a mesma mensagem sinalizada por São Paulo, que diz: “quando sou fraco, então é que sou forte”. (2Cor 12,10).
Eis, portanto, a minha homenagem, gratidão e reconhecimento acerca dos
grandes feitos deste sacerdote. Ao Monsenhor José Alves de Oliveira todo o meu apreço,
admiração e carinho de afilhado. Que Deus seja sempre o seu
sustento! Feliz aniversário!
Um comentário:
PADRE AURELIANO, QUE HOMENAGEM MAIS BONITA.
SUAS PALAVRAS SEMPRE TÃO SERENAS E FORTES.
DEUS O ILUMINE SEMPRE.
Postar um comentário