quarta-feira, 6 de maio de 2015

Quinta-feira da 5ª Semana da Páscoa: “Como o Pai me amou, assim também eu vos amei. PERMANECEI no meu amor” (Jo 15,9-11).

A nossa fé nunca deixará de lado o uso do BOM SENSO e da CARIDADE. Se não formos tolerantes e toleráveis, não saberemos reconhecer o Jesus da Páscoa que um dia esteve também na cruz. Sem discernimento e apreço aos verdadeiros critérios de nossa fé, poderemos até ser batizados, acolhidos como cristãos, todavia, faltar-nos-á a condição essencial do ser cristão, que é a PERMANÊNCIA no amor de Deus e aos irmãos. Ofereço alguns exemplos: o CASAMENTO: é muito fácil casar, mas PERMANECER casado é algo extremamente difícil e exigente. É relativamente fácil assumir-se POLÍTICO. Todavia, PERMANECER comprometido com a causa do bem comum são “outros quinhentos...”. A vida se torna absurda e vã quando falta a caridade, o diálogo, a concórdia e a vivência dos ensinamentos cristãos. O ser humano por si só não se basta. A alegria cristã jamais exclui a cruz no seu real engajamento. Olhemos o que nos diz a primeira leitura (At 15,7-21). Os judeus e pagãos, motivados pelo anúncio de Jesus ressuscitado, através do exemplo e do amor dos apóstolos, começavam a se reconhecer cristãos. Mas o cotidiano de suas vidas logo lhes impulsionava a outras práticas e costumes nada condizentes com a fé no Cristo. Propuseram uma assembleia. Uma ocasião de muito bom senso, a fim de ouvirem e serem ouvidos para poderem avançar com suas vidas, PERMANECENDO sempre com o essencial. Queridos, por muito pouco se abre mão daquilo que foi preciso uma vida para construir. Na oração e na escuta da Palavra de Deus, nesta Páscoa, sem deixarmos de ser quem somos, PERMANEÇAMOS unidos a Jesus. Preservemos os laços de Deus em nós como cristãos e como cidadãos da civilização do amor. Decidamos por Deus, pois Ele sempre decide por nós!

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