quinta-feira, 7 de maio de 2015
Sexta-feira da 5ª Semana da Páscoa (Ano B): “Já não vos chamo servos. Chamo-vos amigos” (Jo 15,12-17).
Jesus nos transmite a característica principal da
missão que Ele tem nos confiado. Atentos ao que Ele nos diz, observemos que o
seu amor por nós opera prodígios. No exercício constante do amor-doação que é serviço,
nossa relação se fortalece com um elo muito forte entre Deus e os irmãos. “Amai-vos
uns aos outros...” nos diz Jesus. Será se vivemos o amor genuíno de Deus ou
simplesmente repetimos as situações melosas e dramáticas que a televisão com
suas novelas especialmente nos proporcionam ver e sentir? Amar é renunciar,
perdoar, dialogar, reconhecer a nossa insuficiência para alcançarmos a
onipotência de Deus. Amar é fazer a experiência do ressuscitado, mesmo quando a
cruz se torna pesada por demais. Por isso, Jesus nos exorta a cumprirmos com alegria
o dom perfeito do amor. O mandamento mais perfeito e verdadeiro nos vem de Deus
que é amor. No vai-e-vem da vida, é o amor que tudo supera e nos faz próximos
de Deus. Tão próximos que nos faz seus amigos. “Já não vos chamo servos,
tenho-vos como amigos”. Ele se aproxima de nós. É o mestre. Escolhe seus
discípulos. “Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi”. É
o que ainda nos apontam suas palavras hoje. Queridos, Deus já bem muito antes,
escolheu-nos por que nos ama. Façamos o mesmo! Escolhamos não mediante
privilégios. Mas os que Ele coloca em nosso caminho. É neles que está o
passaporte para a felicidade. E no perdão cotidiano, nossa escolha alcançará
sentido e relevância. É o que nos sugere a primeira leitura (At 15,22-31). Movidos pelo
testemunho de Paulo e Barnabé, o povo reconhece seus erros e escrevem uma carta
com um pedido de desculpas. Exigiam demais, por isso o amor era o de menos. Somente
quem ama reconhece seus desacertos. Assim, escrevamos, com a nossa vida, uma
carta de amor e de perdão. Recomecemos agora mesmo! É a Páscoa nos convidando
ao compromisso do amor sem fim.
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