Neste
domingo, Jesus nos pede a humildade e a perseverança para PERMANECERMOS sempre em seu amor. Demorando-nos diante daquilo que de fato vale
a pena ao nosso existir, conservando nossa capacidade de sermos sempre melhores
no amor a Deus, persistindo mesmo quando as intempéries ofuscam o nosso ideal
de vida, conseguiremos PERMANECER no amor que Deus nos faz entender em seu
Filho Jesus. Permanecer não é estar ao lado, em seu contexto físico. Posso
estar ao lado, mas não ser parceiro, companheiro, não assumir uma vida de amor
e de doação. O amor verdadeiro nos faz abraçar o essencial. Quando amamos,
sabemos superar as distâncias e, mesmo ausentes fisicamente, conseguimos romper
as barreiras e nos tornamos presentes. O amor supera até mesmo as fronteiras da
geografia e da física. Num discurso de despedida, Jesus faz um apelo aos seus
discípulos: “amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei”. Ele suplica aos
seus discípulos para viverem no amor e no respeito como Ele próprio os amou e
os respeitava. Jesus não disse: “amem a mim como eu os amei”. Quem ama
verdadeiramente, não espera o amor em troca. Simplesmente ama
INCONDICIONALMENTE. São Francisco, certa vez, falando de Deus que é amor, assim
afirmou: “O AMOR NÃO FOI AMADO”. Deus não nos ama se nós o amarmos. Ele
simplesmente AMA. Pede que façamos o mesmo. Amemos uns aos outros sem impor
condições. Este evangelho, felizmente nos é oferecido no dia bonito dedicado as
mães. Elas são o retrato do amor de Deus. A mãe simplesmente ama. Doa-se. Esquece-se
de si mesma. Assim é o amor no seu estado mais perfeito e genuíno. Deus ama
indistintamente (1ª Leitura – At 10,25-26.34-35.44-48) porque Ele é o próprio
amor (2ª Leitura – 1Jo 4,7-10). Acolham com amor, neste dia das mães, a minha bênção e oração.
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