Segunda da 6ª Semana da Páscoa (Ano B): “O Espírito da Verdade dará testemunho de mim.” (Jo 15,26 – 16,4).

A liturgia já nos encaminha para os momentos finais da Páscoa. Próximo domingo, celebraremos a Solenidade da Ascensão do Senhor. Em seguida, seremos encaminhados ao momento forte e bonito de Pentecostes: a descida e a permanência do Espírito Santo de Deus entre nós. Jesus nos convida estes dias a fazermos a experiência do seu Santo Espírito. Este é o nosso advogado. Aquele que recorda-nos tudo o que é necessário para o nosso viver. O Espírito Santo também nos recorda que as dificuldades deste tempo não são para sempre. Somos constantemente marcados pelas tribulações, pelas ofensas que nos ultrajam e nos ridicularizam. Contudo, nunca nos esqueçamos de que a paz de Deus habita em nós, mesmo em tais circunstâncias. Podemos não viver num “mar de rosas”, mas também nem tudo é espinho. Se estivermos motivados pelo Espírito Santo, saberemos canalizar todas estas coisas para o Cristo ressuscitado. Acolhamos o magnífico exemplo que nos chega com a primeira leitura de hoje (At 16,11-15). São Paulo, depois de tantas dificuldades e descaminhos, juntamente com seus companheiros apóstolos, começa a experimentar um novo momento na missão. Impelidos pelo Espírito Santo, encontram-se com um grupo de mulheres que estava reunido em oração. Rezaram com elas. Uniram-se em oração. Confiaram no Senhor. Esperaram em Deus. Alcançaram o consolo que o Espírito Santo tinha a lhes oferecer. Aquelas mulheres acolheram a paz do ressuscitado. Uma delas se destacou pela sede de Deus que tinha. Lídia era o seu nome. Pediu para ser batizada. Acolheu aqueles homens de Deus em sua casa e todos os de sua família foram também batizados. Confiemo-nos ao Senhor. Iluminados por Ele, saberemos reconhecer o seu Santo Espírito que continua soprando o seu amor em nós, fortalecendo-nos em meio as adversidades da vida.