segunda-feira, 11 de maio de 2015
Terça-feira da 6ª Semana da Páscoa (Ano B): “Se eu não for, não virá até vós o defensor” (Jo 16,5-11).
Encaminhamo-nos para o final do
tempo primoroso da Páscoa. Próximo domingo, celebraremos a Solene ocasião da
Ascensão do Senhor. Com mais uma semana, viveremos a mística e o amor profundo
da presença do Espírito Santo em Pentecostes. Por conta destas duas importantes
realidades que alimentam a nossa fé, Jesus, no santo evangelho, em tom de
despedida, prepara os seus discípulos para estas duas grandes e importantes
experiências de fé. Ao falar do Espírito Santo, Jesus quer que nós passemos a
observar a sua presença atuando na Igreja e no meio de nós. É por isto que o
Espírito Santo é também chamado de O ADVOGADO, O PARÁCLITO e O DEFENSOR. Ele
nos defende, nos encoraja, nos dá discernimento e nos faz enxergar as coisas
com outros olhos. Quando muitos só conseguem enxergar destruição e tristeza, o
Espírito Santo de Deus nos capacita para vermos as coisas por outro ângulo para
sermos capazes de encontrar vida onde muitas vezes paira sinais de morte. Esta experiência
de fé foi hoje oferecida para nós com o exemplo da primeira leitura (At 16,22-34). Os Apóstolos foram açoitados e presos simplesmente porque falavam do
amor de Deus. Presos, foram testemunhas de um fenômeno não apenas da natureza,
mas da onipotência de Deus. A leitura nos fala que durante o tempo da prisão,
houve um terremoto. Este fenômeno significa algo muito importante para a nossa
compreensão. Queridos, o abalo não foi somente estrutural, mas também emocional
e espiritual. Ao sermos movidos pelo Espírito Santo, nossos corações se abalam,
para percebermos a presença de Deus agindo em nós. Sintamos o Espírito Santo soprar
aquele sopro que opera os prodígios de Deus em nossas vidas, e como os
Apóstolos foram libertados, possamos também ser libertados de todo pecado e de
todo mal. Seja esta a nossa prece! Abraços do Padre Aureliano.
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