segunda-feira, 8 de junho de 2015

Terça-feira da 10ª Semana do Tempo Comum (Ano B): “Vós sois o sal da terra... vós sois a luz do mundo...” (Mt 5,13-16).

Jesus gostava de falar através de parábolas. Mas o que o sal e a luz podem contribuir para a nossa vida de fé? Num mundo onde muitos já perderam o sentido das coisas essenciais da vida. Numa vida onde muitos não sabem mais dar sabor ao seu existir, precisamos ser sal. O sal conserva e dá sabor. Ao tempo em que agimos com o sal que transmite sentido e vitalidade, Jesus espera que sejamos também como a luz. A luz aponta o caminho, direciona, ajuda a esclarecer e clarear as coisas envolvidas pela penumbra e pela escuridão. Sal da terra e luz do mundo. UMA VEZ “SALGADOS” DEVEMOS SER ILUMINADOS E ILUMINADORES. O sal, no ponto certo, ele dá sabor agradável ao paladar. Não vemos o sal no alimento, mas o nosso paladar reconhece a sua presença. Assim como o sal não aparece, que nossas ações não apareçam no transcorrer de nossas vidas. Quando o sal aparece, é sinal de que está salgado demais. Vai fazer mal, vai prejudicar a saúde. Nossas ações não devem aparecer. São João Batista entendeu isso ao dizer: “que eu diminua e o Cristo apareça”. E o que dizer da luz? Ela, diferente do sal, deve aparecer. A luz aparece como deve aparecer o nosso amor a Deus em nossos irmãos. Se amamos, resplandecemos a luz de Deus. A luz deve ser apontada para o outro. A luz voltada unicamente para nós, queima, mancha e prejudica a visão e a vida. Façamos o que fez São Paulo quando esteve na comunidade de Corínto (1ª leitura – 2Cor 1,18-22). Diante de mal-entendidos, em meio a situações contrárias à sua vocação de apóstolo e missionário, soube ser exemplo (SAL), e assim pôde justificar tais situações delicadas na comunidade, primando pelo amor a Deus e aos irmãos. Foi luz para aquele povo. Neste dia de São José de Anchieta, o apóstolo do Brasil, possamos ser sal da terra e luz do mundo, compreendendo as circunstâncias da vida como obra e dom de Deus.

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